The Flash deixou seu melhor para o penúltimo episódio

The Flash chega ao seu penúltimo episódio (9×12) depois de tantos anos no ar. A realidade de que a série está acabando enfim bateu! O primeiro spin-off de Arrow foi quem iniciou o grande universo compartilhado da DC nas telinhas que marcou a última década. Por muito tempo foi, inclusive, considerada a melhor adaptação dos quadrinhos da TV.

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Infelizmente, esta última temporada e este penúltimo episódio de The Flash não eram o que se esperava dessa série que já foi tão contagiante. É muito estranho que justamente nesta reta final a participação do herói título da série tenha se limitado a apenas metade do episódio. A sua ausência parece ter tornado o episódio mais longo do que parece.

Saber que, no futuro, tantos anos depois, o team Flash continua o mesmo, é desanimador. Para ajudar, a produção nem ao menos se preocupou em envelhecer o elenco de The Flash. A caracterização deles foi inverossímil e imperdoável, ainda mais para este arco final que merecia melhor trato.

O destaque dado a Thawne é justificável, já que se trata do antagonista dessa última graphic novel. Só que esse desenvolvimento poderia ter acontecido um pouco antes, quem sabe no episódio anterior. O personagem poderia ter aceitado os poderes do cristal azul antes, para ao menos o vermos como Cobalto Azul por mais tempo.

Deixaram então o melhor para o final (literalmente). Rick Cosnett sempre fez um bom trabalho em The Flash e continua fazendo, mas deixa a sensação de que poderia ser ainda melhor, se não fosse o roteiro e/ou direção mal aproveitados.

O reencontro agridoce da família Allen

A participação de Nora foi bem interessante para o episódio e pode ter maior importância no episódio final. A sequência da corrida entre o Flash e Nora/Cobalto foi bem legal, mas também poderia ser mais grandiosa. No entanto, entregou o que se propôs.

Já a participação de Nora mãe como personificação da Força de Aceleração continua não sendo a melhor escolha da produção de The Flash. Não é nem pelo talento da atriz, que já se provou boa desde o episódio piloto. Mas o papel/personagem em si, que se comunica com os humanos, tem alguns diálogos fracos e ainda fala de si na terceira pessoa.

O encontro de Barry e a Íris do futuro foi tocante e condizente com tudo o que vem se construindo ao longo das temporadas. O papel de Barry, como é de se esperar, deu um salto no episódio assim que deu as caras. E foi o que salvou este penúltimo episódio.

Será que o céu vermelho e toda a linha do tempo será alterada no fim? The Flash agora chegou na sua linha de chegada e resta apenas seu episódio final para fechar esta longa corrida que foi não só a série, como todo o Arrowverso.

Nota: 4/5

Álefe Cintra

Jornalista e apaixonado por séries. Tem a mesma profissão de Clark Kent, usa óculos parecido, mas infelizmente não é super-herói. Grande fã de séries de super-heróis e fantasia. No Mix de Séries escreve as reviews de Arrow e The Flash.

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