Primeiras impressões: 3ª temporada de Dark é maior, mais complexa e viciante

Confira nossas primeiras impressões sobre a terceira e última temporada da série Dark, produção alemã original da Netflix.

Dark 3 temporada primeiras impressões

As impressões iniciais do fim para Dark

A convite da Netflix, assistimos antecipadamente os oito episódios da terceira e última temporada de Dark.

 

Planejamento. Organizar o início e os rumos seguintes é o que garante a qualidade de um projeto. Dark, série alemã da Netflix, é um dos melhores exemplos de obras planejadas. Exemplos de produções sem norte estão aos montes pela televisão e plataformas de streaming. A maioria, para dizer a verdade, caminha conforme o embalo, colocando e tirando elementos e personagens conforme a trama avança.

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Dark, ao que parece, sempre foi estruturada para se desenvolver em três arcos bem definidos. O resultado é uma série que conhece cada passo que dá, e na lógica da trama, de vai e vens temporais, sabe exatamente os passos que deu e os que precisa executar.

Prova de tamanho controle e segurança é o primeiro capítulo da terceira e última temporada. Espelhando diversos momentos do piloto, a estreia faz diversos paralelos com a mitologia e os personagens que já conhecemos. Tudo para avançar a narrativa e dar um novo olhar ao que considerávamos definitivo.

Em Dark, cada uma dessas relações e easter eggs vem acompanhada de um capricho visual e narrativo que poucas produções alcançam. Neste sentido, a terceira temporada da série vem com um escopo ainda maior. Tudo parece mais épico, com efeitos mais ousados e ideias mais rebuscadas. O roteiro, contudo, jamais esquece o valor do fator humano. Assim, os rostos marcados pelo tempo ainda são os protagonistas, bem como seus dramas interpessoais.

Estruturando o final

O terceiro ano pode começar confuso, o que já é de se esperar da série. Ainda assim, vale a pena prestar atenção em cada detalhe e abraçar as loucuras do roteiro. Agora, além das idas e vindas no tempo, ainda contamos com realidades paralelas e novos personagens. A mistura, num primeiro momento, faz torcer o nariz, e a série não se esforça para tornar as coisas mais claras.

Cabe ao espectador manter o mesmo comprometimento e organização que a produção teve para produzir esta que é uma das séries mais interessantes dos últimos anos. Dark começa sua temporada final mostrando maturidade, consciência de que o desfecho chega e não deve ser postergado. Além disso, a própria narrativa já dá sinais de cansaço, provando que caso fosse renovada para mais um ou dois anos, Dark poderia perder totalmente o rumo e o ritmo.

Do jeito que está, contudo, o show parece ter fôlego para fazer um desfecho memorável, digno de tudo que apresentou até aqui. Igualmente, ao que tudo indica, Dark tem tudo para terminar no auge. Um feito que poucas – e boas – ostentam.

A temporada final estreia na plataforma no dia 27 de junho de 2020. Assista abaixo o trailer de divulgação.

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Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.