Prodigal Son: série é cancelada pela FOX e não terá 3ª temporada
Dando continuidade às decisões referentes a programação do próximo ano, a FOX anunciou que Prodigal Son não terá uma terceira temporada.
Fim da linha para Prodigal Son
A FOX anunciou nesta segunda-feira (10) que Prodigal Son não terá uma terceira temporada na emissora. As informações são da Variety.
De acordo com informações da publicação, a emissora tinha apreço pelo drama. Contudo, os altos custos não compensariam a audiência ‘ao vivo’ que a série vinha registrando. Existiu uma tentativa de aumentar os números com a adição de grandes nomes ao elenco, como Catherine Zeta-Jones na reta final da temporada, mas a audiência permaneceu baixa.
Dentre as séries roteirizaras, Prodigal Son registrava a décima (entre dezesseis) maiores audiências do canal. Além disso, o drama vem entregando números bastante aquém do ano anterior. No demográfico alvo há uma queda de 45%, enquanto no público total o sangramento é de 37%. Tais quedas são as maiores no canal, perdendo apenas para a também cancelada Bless The Harts.
A produção é da Warner Bros. TV e da Berlanti Productions.
Série tinha sua fã base
A atração acompanha o filho de um serial killer condenado, Malcolm Bright (Tom Payne), que passa a usar a visão única do pai para resolver crimes em Nova York. Sendo um profiler extremamente talentoso, seu pai, Dr. Martin Whitly (Michael Sheen), é um assassino famoso mas que passa a influenciar na capacidade da polícia analisar casos criminais.
E o personagem de Payne faz parte da “alma da série”. Malcolm Bright tem uma maneira de entrar na mente dos assassinos em série através de seus dons e discernimentos únicos. Dessa forma, ele sabe o que eles estão pensando e está mais do que alguns passos à frente dos outros detetives com quem trabalha. Além disso, seu relacionamento com o pai é complicado. Então, a partir disso, temos material para fortes emoções – e reviravoltas – que acontecem até o último instante.
Quem é o dono?
Uma das principais disputas dessa nova era da televisão são os custos da produção. Mas o que isso realmente significa? Vamos supor que a ABC aprove uma série co-produzida pela ABC Signature e outra co-produzida pela Sony TV Productions. Ao final da temporada, ambas encontram-se na bolha. Audiências medianas e pouca expressão para prêmios. Contudo, o drama da ABC Signature, que possui números ligeiramente menores, é renovada em detrimento daquela co-produzida pela Sony TV.
Mas porque diabos renovar uma série de menor audiência? Simples. Os lucros que a série produzida pela ABC Signature geram ficam 100% na empresa, haja vista que todas são propriedade da Disney. Contudo, aquela co-produzida pela Sony TV gera uma divisão de receita. Suponhamos que a ABC fique com 70% dos lucros e a Sony 30%, mas os custos são 80% para ABC e 20% para co-produtora. Simplesmente não é viável.
Tal lógica faz com que co-produções sempre tenham desvantagens. A ABC tenderá a manter no ar séries da ABC Signature e 20th Century; a CBS, da Paramount TV ou CBS Studios; a CW da Warner Bros. TV e CBS Studios; a NBC, da Universal TV. A Fox, por não ter um estúdio após a venda do mesmo para Disney, lida com uma lógica de custo benefício ainda menor.
No Brasil, Prodigal Son está disponível no globoplay.
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