The Flash dá início a incrível arco final da série no 9×10

Depois do fracasso que foi mais da metade desta última temporada de The Flash, parecia impossível que tivéssemos um final digno. Muito menos um arco final de qualidade. E, para grande surpresa de todos que estavam pessimistas e jogando a toalha, não é que conseguiram?

Depois de um episódio nostálgico como foi o anterior, de número 180, chegamos ao décimo episódio e o começo do fim da série do Velocista Escarlate.

Barry pode estar prestes a entrar em um novo mundo

Intitulado “A New World”, a última graphic novel de The Flash promete grandes momentos para o final da série. Ao menos o que vimos nesta primeira parte, “Reunions”, já foi bem além do que temos visto na série em anos. A qualidade do roteiro, o ritmo da história, atuações, direção. Tudo contribuiu para que este episódio tivesse a qualidade que a série um dia já teve lá no seu início.

Não parecia nem mesmo que estávamos vendo a mesma temporada. Quase como se tivéssemos assistindo a um arco especial da série anos depois do fim da série.

O episódio todo de The Flash foi centrado em Barry/Flash como sempre deveria ser (ao menos na grande maioria). Grant Gustin mostrou mais uma vez seu talento em atuação. As cenas emotivas ao lado de seus pais Henry e Nora foram naturais e carregadas de emoção.

Os dois personagens já apareceram de diversas formas ao longa das nove temporadas, então foi muito bom ver suas versões originais mais uma vez.

Episódio de The Flash começou a revisitar o passado e amarrar pontas soltas

O episódio fechou um grande círculo ao revisitar cenas, momentos e personagens lá do início da série. Quão empolgante não foi o momento em que ele impediu que sua versão da primeira temporada tentasse impedir a morte de Nora, enquanto uma terceira versão enfrentava o Flash Reverso. Toda a sequência foi muito incrível e com certeza cativou os fãs de The Flash.

Não foi apenas o retorno de Eobard Thawne que impressionou os fãs. Mas também a participação de Rick Cosnett que, como já previsto, não é Eobard Thawne. Ele pode ser Malcolm Thawne, o irmão gêmeo de Barry (nos quadrinhos, claro) que se tornará o vilão Cobalto Azul (ele já foi atingido pelo raio, agora só falta se unir ao talismã azul).

Se essa previsão/teoria se concretizar, teremos realmente uma história muito interessante nos últimos episódios de The Flash.

Histórias como estas deveriam ter acontecido antes

Só que depois de assistir este capítulo de The Flash, o questionamento que fica é: por que não fizeram assim antes? Por que não elevaram os episódios da temporada toda a esta qualidade? Ou até mesmo desde as temporadas anteriores?

O que mudou das últimas duas temporadas e metade dessa última, para este arco final, para que a produção tivesse essa melhoria? É como se estivessem guardando o melhor para o final, mas abandonado todo o restante apenas para cumprir contratos. Um desperdício, com certeza.

Mas, agora que chegamos a este ponto, que continue assim até seu último segundo. Ao menos The Flash poderá ter um fim à altura das expectativas de quem a acompanha há nove anos.

Nota: 5/5

Álefe Cintra

Jornalista e apaixonado por séries. Tem a mesma profissão de Clark Kent, usa óculos parecido, mas infelizmente não é super-herói. Grande fã de séries de super-heróis e fantasia. No Mix de Séries escreve as reviews de Arrow e The Flash.

Saiba mais de Álefe Cintra