The Good Doctor estreou 5ª temporada com humor e drama
Review do primeiro episódio da quinta temporada de The Good Doctor, exibido nos EUA pela ABC, intitulado "New Beginnings".
Sinceramente, deixo aqui minhas reverências à The Good Doctor. Freddie Highmore chega ao amaldiçoado quinto ano de série com uma abertura digna de piloto. A série consegue se reinventar e traz plots tão necessários e atuais quanto antes.
Depois de passear dentro da pandemia e mostrar novas realidades, The Good Doctor toma novos rumos. Ainda não sei bem o que pensar sobre as novas direções do hospital, contudo, sei que a presença de Rachel Bay Jones vai acrescentar e muito à série.
A perda de Antonia Thomas foi chocante no final do último ano e todos concordamos. Entretanto, vou confessar que só percebi sua falta no fim deste retorno. O episódio se desenvolveu tão bem fechado que sinceramente consigo dizer que a série tem potencial de se manter sem grandes personagens. Atualmente, o protagonismo circula por entre diversos nomes ao lado de Shaun Murphy. Isso permite que nos conectemos ainda mais com a série durante seu desenvolvimento.
Uma evolução cada vez mais impressionante!
Palmas a Freddie por seu desenvolvimento em The Good Doctor. Todos que se apaixonaram por Norman Bates, com certeza amam Shaun Murphy. A cena do casal ao final do episódio, com o discurso de: “when things go wrong for us, they should go wrong for both of us”, concedeu arrepios aos espectadores.
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Nesse sentido, podemos perceber como é nítida a evolução do personagem durante os últimos anos e como sua personalidade vem se moldando com o tempo.
Bem como o protagonista, seu par romântico vem demonstrando crescente evolução. No discurso de Lim durante o episódio, pudemos relembrar de como Shaun e Lea se conheceram. Para quem acompanha a série desde então, muitas vezes é um momento de nostalgia. Um discurso muito bem encaixado em uma cena linda. Por outro lado, drunk Glassman é uma versão que eu não gostaria de presenciar novamente. Acredito que todos ficamos bem constrangidos com a forma que eles tem abordado o divórcio do personagem na série.
Os casos da semana e os rumos de The Good Doctor
Bom, inegavelmente, a quinta temporada de The Good Doctor promete novos rumos para o hospital e seus funcionários. A chegada de Dr. Mateo Rendón Osma ao elenco principal casa muito bem com o excelente clima que vimos no fim da quarta temporada. Inclusive, ainda aguardo ansiosamente mais novidades sobre o hospital da Guatemala. Seja como for, acredito que o desenvolver de Mateo e Lim como casal será muito bem aproveitado. Nesse sentido, vamos a aquisição de Rachel Bay Jones e a importância de sua personagem nos próximos episódios.
Já no começo eu me identifiquei com a personagem em sua forma de abordagem. Achei muito interessante a personalidade do TDAH abordada na realidade e os principais enfrentamentos da equipe de saúde perante a patologia.
Todavia, quando seu caráter foi realmente sendo revelado e sua nova função no corpo diretor do hospital apresentada, fiquei em choque. Nunca esperaria uma reviravolta desse tamanho e acredito ter sido um excelente modo de adicionar um novo antagonista. Mesmo que o ranço não fique instalado, vai ser muito interessante amar/odiar essa nova aquisição.
O que vem por aí?
Por fim, em minha humilde opinião, tivemos um excelente retorno. Todavia, não podemos generalizar para o ano como um todo. Ainda há alguns focos para melhorar e plots que precisam de um desenvolvimento.
Pela promo do episódio, Glassman será o primeiro ponto na abordagem. Além disso, revelações sobre as novas direções do hospital e o caos que isso trará para os personagens. Já estou ansioso para todo o hate que poderá ser destilado aqui nas próximas semanas. Aguardo você em breve em mais uma review e um grande abraço!
Nota: 4.5/5