Grey’s Anatomy continua punindo Meredith após 16 temporadas
Grey's Anatomy continua fazendo a sua protagonista Meredith Grey sofrer, mesmo após 16 temporadas no ar. Isso está cansando?
Roteiristas não querem saber de paz para a protagonista
Chega a ser impressionante como Meredith Grey ainda está de pé em Grey’s Anatomy, após ela ser punida por longos e cansativos 16 anos na série.
Aparentemente, os roteiristas estão aptos a continuarem dando histórias massacrantes para a personagem sem qualquer desculpa. Os mais recentes capítulos da série, então, conseguem confirmar a teoria de que ela não terá um minuto de paz na vida. A partir daqui, entregaremos spoilers da 16ª temporada, então se você ainda não assistiu, CUIDADO!
Direto pra cadeia
No mais recente episódio de Grey’s Anatomy, exibido nos Estados Unidos, Meredith foi parar na cadeia. CA-DEI-A. Tudo bem, ela teve motivos: a personagem estava cumprindo serviço comunitário, após todo o problema da fraude de seguro que realizou no fim da 15ª temporada. Porém, ela precisou faltar para tentar corrigir alguns erros que ela cometeu com o Grey Sloan Memorial Hospital. Logo depois, ela precisaria estar na corte para enfrentar um juiz mas, adivinhem? Ela também faltou. Mas sua filha Zola estava doente, e ela preferiu ficar ao lado da sua cria naquele momento.
Esse enredo acabou custando Meredith sua liberdade e agora a médica foi parar atrás das grades. Além disso, vale ressaltar, a história não deverá acabar por aí. Claro que nossa médica não ficará presa por muito tempo, mas o pior de tudo é que ela deverá enfrentar mais problemas para voltar a praticar medicina. Há especulações de que a protagonista possa perder a sua licença médica, devido a todos estes problemas.
Será que Meredith pode ter um minuto de sossego? Além disso, completo.
Meredith só sabe sofrer em Grey’s Anatomy
A roteirista Shonda Rhimes, e mais recente a sua substituta Krista Vernoff, gostam de fazer a protagonista de Grey’s Anatomy sofrer. O nível é tão grande que ela já é comumente chamada pelo público de “Maria do Bairro” das séries. Todavia, palavras.
Desde sempre, Meredith sofreu. Foi ela a ficar com a mão na cavidade de um paciente com uma bomba; Ela também caiu nas águas geladas de Seattle e quase morreu afogada; Ela viu seu marido ser baleado na sua frente por um paciente, após Derek “matar” a paciente na mesa de cirurgia. A personagem perdeu a mãe para o Alzhimer, com ela dizendo que ela não era nada mais do que “comum”. Meredith também sofreu o icônico acidente de avião e, para variar, perdeu sua irmã Lexie Grey na tragédia em uma das cenas mais tristes da série. Meredith também perdeu um grande amigo, George O’Malley, atropelado por um ônibus. Sem contar a perda da melhor amiga, Cristina, que foi para a Suiça, e do marido Derek, que morreu após um acidente de carro.
Acabou? Claro que não. Ela estava grávida de seu marido, quando ele morreu – ou seja, ela ficou mãe de três crianças órfãs. Um ano depois, passou por uma das situações mais difíceis quando foi espancada por um paciente e ficou sem ouvir e sem falar por um período. Sem contar um outro momento, dentro de um avião que quase caiu e ela precisou ajudar passageiros.
Ou seja: ela não tem um tempo de felicidade. Por que os roteiristas não se empenham em construir uma narrativa de felicidade e sucesso para a personagem? Até o prêmio que ela ganhou, há pouco tempo, foi descreditado após o Harper Avery (que dava nome ao prêmio) ter tido histórias de assédio sexual reveladas.
Talvez, essa insistência no sofrimento de Meredith possa ser motivo para parte do público da série achá-la cansativa, ou torcer para que ela acabe. É possível fazer a trama de Meredith ser interessante, sem colocá-la sofrendo insistentemente. De fato, tudo está ecoando muito repetitivo.
Escritores, parem de punir Meredith. Ela já sofreu o suficiente. Que tal torturarem Owen Hunt, Maggie Pierce ou Jackson Avery? Tenho certeza que os fãs da série vão amar!
Grey’s Anatomy é exibida todas as quintas nos EUA pela ABC. No Brasil, ainda não há data de estreia da 16ª temporada confirmada.
No entanto, necessárias. Bem como, verdes.