Crítica: 7×02 de The 100 foi bom, mas um tanto confuso

Crítica do segundo episódio da sétima e última temporada de The 100, exibido nos EUA pelo canal The CW, intitulado "The Garden"

Critica The 100 7x02
Imagem: CW/Divulgação

Octávia finalmente aparece em The 100, mas não do jeito que esperávamos

The Garden, segundo episódio da temporada de The 100, nos trouxe um leve alento ao coração ao nos mostrar Octávia, porém nem mesmo a aparição de uma das personagens mais queridas de toda a série nos fez compreender o que de fato está acontecendo.

Acredito que muitos pensavam que após vermos o que acontece do outro lado da anomalia conseguiríamos ter mais ou menos uma ideia do que estava acontecendo. Entretanto, não foi bem assim.

Não me lembro de The 100 ter um outro episódio tão complicado de se entender como esse. Confesso que em boa parte da explicação do Gabriel e até mesmo da Hope eu me senti tão perdida quanto a Echo. Contudo, após rever o episódio algumas vezes, vamos aos fatos.

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O tempo é algo complicado

O episódio alterna entre a primeira vez que a Octávia entrou na anomalia, (aqueles poucos segundos lá na sexta temporada quando ela seguiu Diyoza) e a entrada de Hope, Gabriel e Echo no último episódio.

Vimos que o tempo entre o Santuário e esse novo planeta Sky Ring (também conhecido pelos primes como Beta) é algo bem complicado. Enquanto no Santuário se passou segundos, nesse novo planeta foram anos. (Mais para o final do capítulo, temos Becca, explicando que isso acontece devido ao fato do planeta Beta ficar longe de um buraco negro)

Parte desse episódio narra, então, o tempo em que a Octávia ficou nesse planeta. Mostra o desenvolvimento do relacionamento dela com a Diyoza e a Hope. A melhor parte dessa narrativa toda é ela (Octávia) conseguir entender todos os sacrifícios que seu irmão fez por ela, depois de tanto tempo.

Um desenrolar meio enrolado… Echo, Gabriel e Hope

A primeira surpresa que temos é: ninguém perdeu a memória ao chegar ao novo planeta. Hope, até mesmo recuperou a sua. Contudo, ela não parecia muito inclinada a conversar sobre. Entre as discussões descobrimos algumas coisas importantes.

A pedra da anomalia é igual uma máquina que ao ativá-la com um código leva até o outro planeta. E o mais importante, as pedras da anomalia estão conectadas. A do Santuário leva até o planeta Beta e a do planeta Beta leva até o planeta Bardo.

Ainda na mesma cena temos uma explicação corrida entre Gabriel e Hope, sobre como os códigos funcionam. Algo relacionado com a consciência das pessoas, porém, tudo é ainda um tanto confuso. Penso eu que será explicado melhor mais para frente. Quem sabe nossa Raven, não consiga nos falar de maneira mais fácil?

No meio de toda confusão conseguimos chegar ao final do episódio

Após várias explicações confusas e corridas ao decorrer de todo o episódio, chegamos à conclusão de que o planeta Beta é, na verdade, usado como prisão para os residentes do planeta Bardo. (Hope explica sobre os prisioneiros não serem devotos suficientes, ou até mesmo fracos, será que teremos uma pegada dos Primes novamente?) Descobrimos também que a Eligius III esteve no planeta e possivelmente seus descendentes estão no planeta Bardo.

Por fim, quando todos nós pensamos que o trio disfuncional fosse conseguir o código para ir até o planeta Bardo, somos surpreendidos negativamente e para finalizar o episódio temos Octávia e Diyoza sendo capturadas. (No passado).

The 100 ainda tem quatorze episódios para nos ajudar a entender toda essa confusão, portanto, esperamos que a série consiga responder a tantos questionamentos que estão ficando em aberto. E não vemos a hora de toda a história se juntar, lembrando que o pessoal do Santuário ainda não faz nem ideia do que está acontecendo.

Sejamos pacientes, porque ainda temos uma longa jornada pela frente! Vamos esperar ansiosos pelos próximos capítulos! E você, o que achou? Deixe aqui nos comentários do Mix de Séries.

Confira abaixo um vídeo promocional do próximo episódio.

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Sobre o autor

Italo Marciel

Redação

Jornalista por formação e publicitário por aproximação. Desde a graduação, circulo entre as duas áreas e isso me preparou para atuar com mais segurança e amplitude na Assessoria de Comunicação Política, área na qual trabalho desde 2013. Ao todo, já são são oito anos gerenciando a comunicação de parlamentares do legislativo municipal. Entre as minhas principais atribuições estão: criação e gerenciamento de conteúdo textual e visual (artes, fotos e vídeos) para redes sociais; planejamento de pronunciamentos; preparação de pauta para reuniões e entrevistas; relacionamento com a imprensa. Além disso, tanto tempo no meio me trouxe conhecimentos intermediários de assessoria parlamentar, onde auxilio na construção e revisão de projetos e no relacionamento com pastas do poder público de direto interesse dos mandatos. No Mix de Séries atua como jornalista e redator de notícias gerais, desde 2017. Também produz críticas e conteúdos especiais voltado para a área de streaming.