Os bastidores de Revenge: curiosidades por trás das câmeras
Com três anos desde o término de Revenge, parece que faz muito mais tempo que a série terminou. Mas será que você sabe tudo sobre os bastidores?
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Há uma tendência na indústria com o passar dos anos que produções, sejam elas séries ou filmes, se tornem clássicos ou sejam relembradas como injustiçadas. Garota Infernal parece começar a flertar com esse reconhecimento; The Post ainda espera por um olhar carinhoso no futuro, segundo San Antonio Current; sem contar com The Comeback, Six Feet Under, Damages e entre muitos outros.
Alguns esperam que o mesmo possa acontecer com Revenge. Uma vez que a polarização que criou no decorrer da sua jornada, sugere que ela possa ser reconhecida pela próxima geração como um “clássico mal compreendido”. “Eles nunca entenderam os toques shakespearianos do roteiro,” dirão os analistas daqui a alguns anos. Seja qual for sua opinião a respeito, a série tem ótimas histórias de bastidores.
São por esses e outros motivos que a série é o tema do Bastidores desta semana. Será que tem muita curiosidade que a gente não sabe?
Bom senso x lucros
Em abril de 2013, quando a série tinha acabado de ser renovada para 3ª temporada, anunciou-se que Mike Kelley deixaria seu posto de showrunner e trabalharia apenas como “consultor criativo”. Em nota oficial à imprensa o produtor falou que era uma “decisão mutualmente difícil” e que ele saia em bons termos com a ABC Studios. Nos bastidores, todavia, a história parece que não foi tão simples.
Com os tropeços da segunda temporada, o The Daily Beast escreveu uma matéria icônica que questionava: Revenge: What Went Wrong With ABC’s Once Daring Thriller? (ou Revenge: O que deu errado com um thriller outrora tão querido da ABC?). A questão, embora mal recebida pela produção, teve o efeito de concordância na sala de roteiristas. Por isso defendeu-se que uma série como essa, isto é com uma história contínua, fosse reduzida de tamanho.
Mike Kelley era um dos principais proponentes da ideia. O showrunner queria temporadas mais curtas (13 episódios), enquanto a ABC Studios, preocupada com lucros e o syndication, defendeu a manutenção do número (22 episódios). A queda de braço pendeu para o lado corporativo, fazendo com que Mike pedisse a toalha.
Sucesso Internacional. Ou nem tanto.
Com o enorme sucesso que a série estava fazendo nos Estados Unidos, o formato foi vendido para alguns mercados internacionais, dentre eles o turco. Principal consumidor (e produtor) de novelas na Europa, o drama não empolgou por lá. Batizado de Intikam, foram apenas duas temporadas e quarenta e quatro episódios produzidos.
Exibida em horário nobre pelo Kanal D, um dos principais canais do país, a audiência foi mediana. No entanto, assim como Revenge, a adaptação teve mais sucesso internacional do que doméstico. Foram oito mercados que compraram, sendo o mais recente a exibir em novembro de 2017, pela Rússia, através do Sony Channel Россия.
Contando os corpos
Dos catorze personagens regulares que apareceram no episódio piloto, apenas sete duram até o Series Finale. Contudo, as mortes de Declan, Aiden, Conrad, Daniel, Ben e Victoria são provocadas por outra pessoa, ou seja, assassinados.
Apenas David não morreu pelas mãos de outra pessoa, sendo vitimado por uma doença. Outro fato bastante interessante é que embora toda premissa da série tenha sido baseada na busca de vingança da protagonista, ela nunca matou ninguém.
Na verdade, Emily Thorn é a única em toda série que nunca matou ninguém.
Madeleine, para íntimos
Numa reportagem feita pelo The Huffintong Post, a atriz Madeleine Stowe trouxe alguns fatos da sua vida que muita gente não sabe. Primeiro fato curioso: fazer caridade é uma das suas vocações. “Eu tenho feito esse trabalho para uma organização que ajuda mais de 900 mil pessoas [chamada de Artistas por Paz e Justiça]”, conta.
“Nós construímos a primeira escola secundária gratuita no Haiti que vai atender mais de 3 mil crianças,” conclui. Para conhecer John Travolta na década de 90, ela fingiu ser uma repórter. Anos depois, curiosamente, ela trabalhou com o ator no longa A Filha do General. A atriz é metade britânica (por parte de pai) e metade costa riquenha (por parte de mãe).
Abrindo as portas para o futuro
Às vésperas do Season Finale da primeira temporada em 2012, a ABC e a Yahoo bolaram um “experimento social” para melhor engajar os telespectadores no início da era digital. A proposta, entretanto, era um incentivo para que as pessoas assistissem ao episódio “ao vivo”.
A proposta era a seguinte: as pessoas tinham que baixar e clicar no aplicativo “Into Now” durante as exibições de 16 e 23 de maio. Quem seguisse os passos e aceitasse os comandos de forma bem sucedida concorreria a uma viagem aos Hamptons, que servia de pano de fundo para história.