Black Bird, vale assistir a nova série criminal do Apple TV+?
Black Bird é a nova série do Apple TV+: vale a pena assistir o drama criminal que tem inspirações em trama real?
O roteirista de TV Dennis Lehane não sabe jogar sem perder. Afinal, é dele os sucessos The Wire e Mr. Mercedes. Então, quando Black Bird surgiu na parada, como uma minissérie do Apple TV+, não se esperava menos do produtor.
Com nomes interessantes no elenco, incluindo Taron Egerton (Rocketman) e o falecido Ray Liotta, em seu último trabalho, Black Bird vai além de apresentar ótimos rostos no ramo da atuação. Ela traz uma história fascinante, intrigante – e inspirada em fatos reais.
A trama de Black Bird
Black Bird adapta o livro de não ficção In With the Devil: A Fallen Hero, A Serial Killer, and a Dangerous Bargain for Redemption de James Keene, que na série é vivido por Egerton. Pequeno criminoso, Keene é preso com drogas e armas. No entanto, suficientes em sua posse para levá-lo dez anos atrás das grades. Dessa forma, a sentença que provavelmente significa que ele não verá os últimos dias de seu pai doente, um ex-policial conhecido como Big Jim (Liotta).
Então, quando uma detetive chamada Lauren McCauley (Sepideh Moafi) vem até ele com uma proposta, ele a ouve. É uma ideia incrivelmente perigosa que levará Keene de uma instalação de segurança mínima para uma instalação de segurança máxima para criminosos insanos. E lá, onde ele será cercado por assassinos e sociopatas de carreira. Mas isso não apenas levará à libertação de Keene, mas potencialmente salvará vidas.
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McCauley está trabalhando com outro detetive chamado Brian Miller (Greg Kinnear) no caso de um suposto serial killer chamado Larry Hall (Paul Walter Hauser).
Eles o pegaram por enquanto, mas Hall tem um recurso pendente que parece ser bem-sucedido, então eles precisam de mais. Hall tem sido o suspeito de vários assassinatos em todo o Meio-Oeste. Mas ele é um daqueles caras que nunca conta a mesma história duas vezes. Seu irmão gêmeo Gary (o fenomenal Jake McLaughlin) e outros detetives acham que Hall é apenas um contador de histórias quebrado, um daqueles caras que confessa coisas que não fez.
Já Miller acha que ele é um verdadeiro monstro que está jogando, e que Hall cometeu esses horríveis estupros e assassinatos. Enquanto investiga desaparecimentos recentes que podem ser crimes de Hall, Jimmy Keene vai para uma cela perto do monstro em potencial. Deixado, portanto, em uma situação incrivelmente perigosa, na qual quase ninguém na prisão sabe por que ele está lá.
Quando ele não está se esquivando de um guarda corrupto ou navegando na estrutura de poder dos condenados, Keene precisa lentamente fazer Hall se abrir, sabendo que o que ele encontra lá dentro será absolutamente horrível.
Vale a pena assistir Black Bird?
Black Bird é o tipo de série que prende, do início ao fim. Mesmo ao contar uma narrativa lenta, a produção usa de artifícios para sustentar a atenção do espectador, a ponto de nos manter interessados sobre o que vem a seguir para Keene.
Vale ressaltar que a interpretação enrijecida de Taron Egerton faz parte da personalidade que Keene quer passar, embora, em certo ponto, ele deixa transparecer que está apto a aceitar qualquer coisa por sua liberdade.
Com direção excitante, que faz com o que público se sinta assistindo a uma série de ação – sem ser de ação exatamente, Black Bird é um prato cheio para os que aguardam uma boa história, carregada de emoção. Além disso, a cada passo do protagonista, ficamos intrigados para saber o que vai acontecer com Keene, e se ele de fato ele vai se aproximar de Larry Hall.
Por se tratar de uma inspiração em história real, Black Bird também não deixe de despertar no público a curiosidade para saber quais desses personagens foi real ou não.
Com episódios de 50 minutos, que estão chegando no Apple TV+ sempre às sextas, Black Bird é a nova pedida do momento. Sem dúvidas, uma ótima indicação de maratona.