Crítica: 17×16 de NCIS trabalhou com mistério, romance e viagem no tempo

Resenha do episódio dezesseis da décima sétima temporada de NCIS, da CBS, exibida no Brasil pelo canal AXN, intitulado Ephemera.

Crítica NCIS 17x16

O 16º episódio da 17ª temporada nos trouxe um caso que envolve mistério, romance e uma viagem no tempo e nos traz um vislumbre de Nick e Ellie como um casal

Este episódio de NCIS se iniciou com o suicídio de Arturo, um marinheiro que estava sofrendo com um câncer cerebral agressivo e sem cura. Seu grande amor havia partido há quase 50 anos atrás e ele não tinha nenhum motivo para viver, além de sua adorada cachorra.

Na cena do suicídio, Marie, uma colega com quem Arturo trabalhava no Museu da Marinha, se encontra com a equipe e lhes mostra uma carta de despedida de Arturo, juntamente com uma moeda de prata rara, estimada no valor de um milhão de dólares para ajudar ao museu o qual ele se dedicará por 17 anos e os questiona do que estava acontecendo ali.

Infelizmente, Marie não sabia como Arturo havia adquirido a moeda, sendo assim, ela não poderia vende-la e ajudar ao museu. Ela pede a ajuda de Gibbs para que descubra a origem da moeda. E quem melhor para ajudar Gibbs a solucionar o mistério que Dr. Mallard? Nesse episódio veremos Duck em ação pela primeira vez após algum tempo.

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A equipe, juntamente de Duck, se reúne na cena de crime para estudarem as lembranças de Arturo, que se encontram guardadas em diversas caixas em um armário na garagem.

Encorajados por Duck, a equipe mergulha no passado de Arturo.

O “plot twist” da investigação

Durante a investigação, o irmão de Annie, amor da vida de Arturo, surge alegando ser o proprietário da moeda, que havia sido furtada anos antes. Ele também revela a equipe que Annie falecerá em 1972 da mesma doença que havia levado sua mãe anos antes.

Gibbs, seguindo sua famosa intuição, pede para que Palmer revise o histórico médico de Annie. Assim que Jimmy revisa, eles descobrem que na realidade Annie foi assassinada. Agora resta descobrir: por quem? E por que?

Não era possível ser Arturo, afinal ele estava em missão do outro lado do mundo. Seu devotado pai era um suspeito improvável, sem motivo algum. Mas a última carta que Annie escreverá a Arturo, revelaria as peças finais do quebra-cabeça.

Utilizando de uma abordagem criativa, Gibbs foi capaz de conseguir a amostra de DNA do suspeito e desvendar o assassinato de Annie, fazendo justiça a ela.

Jack é capaz de localizar a tia de Annie, um dos únicos membros da família ainda vivos, que pode lhes dizer como Arturo conseguiu a moeda, além de honrar seus últimos desejos, salvando a sua exibição favorita do museu, além do museu em si.

Abordagem e narrativa

Nesse episódio, tivemos uma abordagem diferente e singular com uma narrativa efetiva, com os membros do elenco principal interpretando as pessoas do passado de Arturo.

Além disso, pudemos sentir o gostinho de como Nick e Ellie seriam como um casal na série. Apesar de não estarem interpretando a si mesmos, pudemos vê-los interagindo romanticamente em cena e isso definitivamente nos deixou um gostinho de quero mais. Mas pelo visto a abordagem da série para esse casal se desenvolverá lentamente, em passos de bebê.

Reencontro

No início do episódio, antes da equipe ir a cena de suicídio de Arturo, Jimmy entrega a cada membro da equipe uma carta de agradecimento de Dinozzo sênior por salvarem a vida de Ziva. Após ele, Tony e Tali se reunirem com Ziva em Paris, sênior passou a se sentir o “avô mais orgulhoso do mundo”, de acordo com Palmer.

Isso só nos deixou imaginando o quão emocionante deve ter sido esse reencontro. Será que os produtores irão matar nossa vontade de vê-los reunidos ou deixará a carga da nossa imaginação? E vocês, o que acham? Deixem nos comentários.

Confiram o vídeo promocional do próximo episódio de NCIS abaixo. Além disso, sigam agora a TAG de NCIS aqui no Mix de Séries e fiquem sabendo de todas as novidades da série.

Sobre o autor
Yuri Moraes

Yuri Moraes

Redação

Yuri Moraes é formado em Direito e Marketing Digital e atualmente cursa Produção Cultural. Morador do Rio de Janeiro, sempre foi um grande apaixonado por conteúdo audiovisual e o universo da cultura pop. Um cinéfilo declarado, um seriador nato. Formado em teatro, descobriu sua paixão pela escrita e desde então vem estudando e se capacitando como escritor. Redator do Mix de Séries desde 2016, se desenvolveu como profissional da área e já colaborou com diversos textos em formato de críticas, reviews semanais e notícias. Através de seus textos busca sempre apresentar uma análise pessoal, técnica e sincera das produções que assiste, sem deixar o bom humor de lado. Sempre atualizado nos assuntos do momento, faz cobertura de diversos eventos representando o site. Outra paixão que caminha lado a lado é produção de eventos. Colecionando em seu currículo experiências em grandes eventos, possui verdadeira paixão em fazer parte do processo de construção e execução de eventos culturais. Com isso, equilibra seu trabalho de departamento pessoal com o ofício de escritor e produtor cultural.