Crítica: 17×17 de NCIS nos evidenciou a evolução de Bishop na série

Crítica do décimo sétimo episódio da décima sétima temporada de NCIS, exibido nos EUA pela CBS, intitulado "In a Nutshell".

Critica NCIS 17x17
Imagem: Reprodução

Evolução é colocada em pauta

Está na época da organização de primavera e a equipe de NCIS está pronta para praticar o desapego – com exceção de McGee.

McGee descobre que em sua caixa de desapego, Delilah incluiu sua camiseta infantil, um controle Atari vintage e uma figura de ação dos anos 80. A situação se tornasse ainda mais difícil para Tim quando Gibbs pega sua camiseta favorita para usa-la como pano, deixando o agente completamente sem reação.

Já Torres, de forma previsível, doou poucas coisas pelo fato dele em si possuir poucas coisas. Bishop foi quem nos surpreendeu, desapegando de roupas, acessórios, objetos pessoais e lembranças. O que deixou a equipe bem chocada e até mesmo um pouco preocupada com a colega.

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O caso

A equipe é chamada para investigar o assassinato do suboficial de 3ª classe Noah O’Donnell. A vítima foi morta em estilo execução, com tiros na cabeça e no peito e desovado no meio da estrada.

A vítima trabalhava em Quântico e morava fora da base, junto com sua irmã Claire em Fillmore. Em seu tempo livre, dava aulas de auto defesa em uma academia local. Durante a investigação sobre o passado do suboficial Noah, a equipe descobre que há dez anos atrás, seus pais foram assassinados e o caso nunca foi solucionado. O detetive John Fischer, responsável pelo caso, passou a vasculhar o assassinato de O’Donnell e tentando manter longe da mídia, o que deixou a equipe curiosa para saber suas motivações.

Fischer alega que tenta evitar que a história chame a atenção da mídia local, já que os O’Donnell e o assassinato dos patriarcas tornaram-se uma lenda urbana local. Mas a bomba cai quanto o detetive conta a Gibbs e Bishop que Noah fora assassinado no exato local que a polícia os encontrará, há dez anos atrás, na noite dos assassinatos.

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A casca de noz

A investigação seguiu com Paul Johansson, colega de Noah na academia em que lecionava auto defesa. De acordo com Paul, Noah era muito querido pelas pessoas ao contrário de sua irmã Claire que, segundo ele, não era nada além de problema. Incapaz de manter um emprego e com o estranho hábito de vagar pelas ruas como um zumbi.

Para entender um pouco mais sobre esse intrigante caso, Gibbs e Bishop vão até o antigo lar dos O’Donnell, onde tudo aconteceu há dez anos atrás.

A presença deles definitivamente chamou a atenção da vizinha curiosa. No quintal da propriedade, eles encontram um depósito com as iniciais de Claire O’Donnell cravadas nele. Dentro desse depósito eles encontram diversas casas de bonecas, com miniaturas com diferentes réplicas de diferentes cenas de crimes, incluindo a do assassinato de seus pais.

Dr. Mallard as reconhece como sendo modernas “cascas de nozes”, no estilo das miniaturas criadas nos anos 40 por Frances Glessner Lee, que mostravam uma série de cenas de crimes e eram usadas para treinar detetives, criminalistas e investigadores da perícia.

A equipe vai até o “Grupo da Sociedade Histórica de Entusiastas em Miniatura” e conversa com o responsável de lá, um antigo conhecido de Duck, que afirma que Claire recentemente se juntou ao grupo e revela a eles que a garota era extremamente obcecada pelo assassinato de seus pais.

Claire

A história chegou à mídia local e a antiga cena de crime do casal O’Donnell tornou-se um circo.  Enquanto Gibbs tentava afastar os curiosos de lá, uma senhora o lembra de que “Claire sempre retorna a cena de crime”. Gibbs logo entendeu que Claire estava na cena do crime, mas não na correta.

Ele e a equipe se dirigem até a estrada em que Noah foi assassinado e a encontram acuada e assustada segurando a arma do irmão. Para acalma-la, Gibbs repete uma frase que Claire sempre ouvia de seus pais e gentilmente a convence a acompanha-lo até a sede da NCIS.

Graças a uma hashtag criada nas mídias sociais chamada #WheresClaire, havia fotos que mostravam onde ela estava quando Noah foi assassinado. De volta à garagem, Claire e Gibbs analisam juntos as cascas de nozes. A garota confessa a ele que seu irmão fez a grande maioria delas, ele a ajudava a investigar a morte de seus pais. Ela se culpava pelo assassinato do irmão, achando que ele morrerá por ajudá-la. Que talvez ele tenha descoberto algo para ela que o tivesse feito ser morto.

O detetive Fischer retorna a sede da NCIS, irritado e exigindo a Gibbs que solte Claire. Durante a discussão, Fischer afirma que o único motivo para não ter resolvido o assassinato dos O’Donnell foi a burocracia para conseguir a aprovação de exumação do corpo do principal suspeito para que ele pudesse fazer a análise de DNA.

A virada em NCIS

Gibbs decide voltar a conversar com Claire, que lhe oferece uma “tour” pelas cascas de nozes e lhe explica os crimes ocorridos em cada uma delas. A última miniatura, criada por Noah O’Donnell, representa a morte de uma senhora cuja casa foi incendiada devido a má fiação elétrica. Nesse momento Gibbs percebe: eles estiveram analisando o caso errado! Noah não havia sido morto por estar ajudando a irmã, afinal.

Este suspeito caso trata-se de Louise Fitzgerald, uma rica viúva, que havia herdado milhões e fora morta em sua casa em um suposto incêndio causado por uma má fiação. A equipe descobre que Louise havia sido aluna de Noah nas aulas de defesa pessoal, e ela havia sido aluna de Paul também, colega de Noah, que no passado trabalhava como eletricista.

Quando Paul descobre que a equipe sabe, ele tenta fugir. Ao invés de Bishop perseguir o suspeito, ela pensa de forma criativa, se abaixa e lhe passa uma rasteira que o faz tropeçar por suas pernas e cair ao chão.

Acontece que Paul acabou se envolvendo em algumas dívidas de jogo e estava falido. Desesperado por uma rápida solução, assassinou Louise para poder roubar seu dinheiro. Mas Noah passou a suspeitar do colega e começou a lhe fazer perguntas sobre má fiações e afins. Com receio de ser descoberto, Paul decide matá-lo e culpar Claire.

Caso encerrado

Sloane se apressa em oferecer ajuda à Claire, e lhe indica uma psiquiatra que irá ajudá-la com seus problemas psicológicos. Kasie oferece a ela uma oportunidade para trabalhar no laboratório do NCIS, mas Claire nega. Ela conta as garotas sobre uma proposta para construir uma casa de bonecas por dez mil dólares. O que, obviamente, é bem mais alto que um salário que um cientista forense recebe.

Noah teve a justiça que merece e nosso querido Dr. Mallard cobra um favor e consegue uma ordem para a exumação para que Fischer consiga comparar as amostras de DNA para que os O’Donnel pudessem receber a mesma justiça que seu filho.

Nos minutos finais, Bishop entra correndo até o elevador onde Gibbs está. Ela logo se apressa em dizer a ele que está se desapegando de tudo pois já não é a mesma pessoa que era antes, quando se juntou a equipe e Gibbs prontamente concorda com ela, mas lhe diz sabiamente “você não pode apagar tudo”, e lhe dá um boné que ela havia colocado a sua pilha de doações.

Logo em seguida, Bishop recebe uma mensagem de Odette que diz “Amanhã, às 6 p.m.” e o episódio se encerra.

A 17ª temporada de NCIS deixou mais evidenciado, em especial nos últimos episódios, as mudanças em Bishop o que nos leva a questionar se há algo mais reservado para ela. Será que veremos nossa doce Eleanor se transformar em uma super espiã?

Confiram o vídeo promocional do próximo episódio de NCIS abaixo. Além disso, sigam agora a TAG de NCIS aqui no Mix de Séries e fiquem sabendo de todas as novidades da série.

Sobre o autor
Yuri Moraes

Yuri Moraes

Redação

Yuri Moraes é formado em Direito e Marketing Digital e atualmente cursa Produção Cultural. Morador do Rio de Janeiro, sempre foi um grande apaixonado por conteúdo audiovisual e o universo da cultura pop. Um cinéfilo declarado, um seriador nato. Formado em teatro, descobriu sua paixão pela escrita e desde então vem estudando e se capacitando como escritor. Redator do Mix de Séries desde 2016, se desenvolveu como profissional da área e já colaborou com diversos textos em formato de críticas, reviews semanais e notícias. Através de seus textos busca sempre apresentar uma análise pessoal, técnica e sincera das produções que assiste, sem deixar o bom humor de lado. Sempre atualizado nos assuntos do momento, faz cobertura de diversos eventos representando o site. Outra paixão que caminha lado a lado é produção de eventos. Colecionando em seu currículo experiências em grandes eventos, possui verdadeira paixão em fazer parte do processo de construção e execução de eventos culturais. Com isso, equilibra seu trabalho de departamento pessoal com o ofício de escritor e produtor cultural.