Crítica: 1×05 de The Walking Dead: World Beyond destacou Elton
Review do quinto episódio da primeira temporada de The Walking Dead: World Beyond, da AMC, intitulado "Madman Across The Water".
Até agora nenhum personagem – nem mesmo Felix (Nico Tortorella) – tem um background tão poderoso quanto Elton (Nicolas Cantu).
The Walking Dead: World Beyond se preocupou em criar um background para cada um dos personagens, além da missão principal que é chegar a Nova York. No entanto, dos quatro protagonistas adolescentes, apenas Elton não teve sua história aprofundada.
Um menino corajoso
Tudo o que sabíamos sobre o garoto era que sua mãe estava grávida e havia sido morta por Hope (Alexa Mansour) no início do apocalipse. Desta vez, “Madman Across The Water” fez questão de focar no passado dele e preciso ser sincero: dentre todos, Elton tinha chance de ser o melhor personagem do show e ele realmente mostrou que é.
Felix já tramava algo com Huck (Annet Mahendru) e contava com a ajuda do menino Elton para levá-los de volta à comunidade. Contudo, o garoto ainda sim se mostrava resistente, não concordando nem discordando do plano de seu “superior”. Nisso o grupo se viu obrigado a montar um barco do zero e atravessar o rio para continuar a jornada.
Um trauma desde pequeno
Como já estamos acostumados em The Walking Dead: World Beyond, Elton também teve seu passado revelado, desta vez momentos antes de tudo desmoronar. É aí que o personagem se transforma: o menino tinha apenas cinco anos e conhecemos mais sobre seu pai, sua mãe e a pequena Esmeralda, que ainda estava em gestação.
Quando as coisas começam a piorar, o pai de Elton o colocou dentro de uma caixa e saiu do local. Não se sabe exatamente quanto tempo ele passou preso, mas explicou de fato o trauma dele que o fez ser claustrofóbico nos dias atuais.
Voltando ao conserto do barco, Hope acabou escutando a conversa de Felix e Huck, descobrindo sobre o plano de mandá-los embora e principalmente sobre a participação de Elton. Contudo, a menina é teimosa e continuou seguindo em frente.
Elton teve um ótimo destaque
O grupo se separou e, com latas de esmalte “inflamáveis” Elton e Silas (Hal Cumpston) precisaram correr contra o tempo para terminar de criar sua jangada, pois uma série de “vazios” saíram de dentro da cabana, atrapalhando todo o processo de montagem do grupo. Elton inclusive lutou contra sua claustrofobia para ajudar seus amigos.
No fim, até mesmo Felix ajudou o grupo a atravessar o rio, voltando atrás com a sua ideia de levá-los para casa. O que me intrigou foi Huck e sua mudança repentina de opinião, além do fato da moça resolver ir adiante sozinha, durante a noite, por 48 horas. O que será que ela está tramando?
Para finalizar a história de Elton, seu passado voltou em cena com seu “eu” de cinco anos saindo sozinho da galeria e encontrando seu pai morto, sem os membros e zumbificado. Sendo assim, o menino seguiu rumo a uma base militar que avistou em um folheto, sozinho.
O que será de Hope?
Voltando ao momento presente, Hope também descobriu que a mãe do garoto (e que ele ainda acredita que ela possa estar viva) era a mulher que havia matado, anos atrás. Entretanto, um novo rosto surge na mata, o que certamente fará parte da trama do próximo episódio.
As coisas esquentaram no episódio dessa semana, o que me surpreendeu positivamente, principalmente pelo background de Elton. No universo TWD é raro o espectador assistir o ponto de vista de uma criança e o menino me lembrou até mesmo de Clementine, presente nos games.
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