Crítica: 3×19 de The Good Doctor estremeceu nossas estruturas
Review do décimo nono episódio da terceira temporada de The Good Doctor, exibido nos EUA pelo canal ABC, intitulado: "Hurt".
Parte 1 da season finale de The Good Doctor foi emocionante!
Quantos acontecimentos para um só episódio de The Good Doctor! Não lembro de ter me sentido tão angustiado assim na série nos últimos tempos.
O dilema pessoal do relacionamento de Shaun pode ter sido um grande impacto, mas ver as pessoas naquela situação me deixou apreensivo. Em alguns momentos pude acreditar que estava dentro de 911 ou um crossover da franquia Chicago. Todos os acontecimentos marcantes associados a um desastre natural foram abordados de forma coesa e interessante.
Primeiro, antes das complicações do foco de acidente, vamos falar um pouco sobre Reznick. Já disse algumas vezes por aqui que a personagem é um grande exemplo de crescimento e mudança dentro da série. Isso tudo sem perder sua essência e personalidade. Mesmo com as decisões complicadas da sua Sinovectomia, a cirurgiã continua seguindo seu sonho. O melhor de tudo é ver que ela já aceitou sua posição de bossy dentro do hospital. Sua atitude não é o melhor exemplo e percebemos como ela quebrou a cara ao não ouvir a enfermeira chefe.
Mesmo assim, eu gosto da personalidade forte que ela apresenta e tenho certeza que sua decisão ainda vai repercutir muito no futuro.
Muitos em perigo, estou vivendo em Grey’s Anatomy?
Sinceramente, achei que os produtores iriam dar uma de Shonda Rhimes e lançar algumas mortes importantes. Não que isso ainda não seja realidade, uma vez que já foi anunciado uma perda. Mas mesmo com todas as especulações, só saberemos no episódio da próxima semana. Mas a angústia ainda fica no ar e não sei como lidar com a situação. Lea está fora de perigo pelo que parece e não vão matar Shaun. No fim das contas, o susto que Melendez nos deu ao fim do episódio pode ser trágico.
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Mas seriam os roteiristas e produtores tão cruéis a ponto de nos tirar um personagem tão importante nessa altura do campeonato? Lógico que seriam. Já vimos tantos fazerem mais por muito menos. A realidade é que o fato de Claire finalmente perceber que está apaixonada por ele nos deu esperanças do casal se encontrar. Mas nem tudo na vida são flores e quando a gente fala da Dra. Brown, o buraco é ainda mais embaixo.
Os pontos auges da emoção!
Depois do clímax que o episódio passado nos deixou, ao mostrar o confronto entre Shaun e Lea, eu fiquei acreditado que a garota iria cair na real. Não que imaginava a necessidade de toda essa comoção catastrófica para isso, mas acho que serviu muito bem. O momento em que nosso protagonista fala no rádio e ela ouve sua angústia chegou a me arrepiar. Já disse em algumas reviews passadas que não estou aqui pra julgar as atitudes e decisões da garota. Todavia, todos sabemos que as vezes é necessário que algo impacte nossa vida para enxergarmos a realidade. As respostas que todos buscamos vêm na próxima semana com a season finale.
Antes de finalizar nossos comentários, gostaria apenas de ressaltar a beleza do caso de Park e o garoto que estava soterrado. Depois de todos os problemas passados entre o médico e seu filho, acredito que despertou uma paternidade mais consciente no rapaz. Mesmo com um prognóstico extremamente negativo, ele foi fatídico ao apresentar as chances de sua ação sobre a sobrevida do garoto. Acho que é uma mensagem completa de onde reside a beleza da medicina: esperança.
Finalizamos mais uma semana e espero que, assim como eu, vocês estejam ansiosos pelos acontecimentos da próxima semana em The Good Doctor. Segue a promo para vocês se emocionarem um pouco mais com o que está por vir.
Nos vemos em breve para finalizar mais um grande ciclo da série. Um abraço e até lá!