Crítica: 4×13 de The Good Doctor finalmente acertou na história
Review do décimo terceiro episódio da quarta temporada de The Good Doctor, da ABC, intitulado: "Spilled MIik".
Um equilíbrio em meio ao caos, abordando a complexidade das relações
Não é novidade para ninguém que The Good Doctor vem cambaleando pelos últimos tempos. Já me cansei de contar às vezes que senti a série em rumos divergentes. Todavia, esta semana ela parece conseguir certa estabilidade.
Com um episódio centrado aos plots principais, direcionamentos foram tomados. Das mais diversas formas, a série parece fixar planejamentos futuros em quarenta minutos bem estruturados. Todos voltados a um ponto em comum: o impacto de nossos sentimentos sobre nossas vidas!
A dupla de sólidas estruturas da série…
Definitivamente, todos sabemos que Claire é um pilar emocional repleto de novidades. A cada temporada, a série coloca a garota para viver uma grande emoção que só consolidam ainda mais sua postura como pessoa e profissional. Entretanto, são os momentos em que ela se permite fragilizar que nos mostram sua melhor face. Todo esse plot com seu pai veio para trazer de volta um pouco daquela pequena residente de primeiro ano que todos nos identificamos de cara.
Enquanto as durezas da vida colocam Claire de cara a tapa, as pequenas emoções deixam Morgan ainda mais amável. A residente de personalidade super difícil está cada vez mais fácil de ser interpretada. Sua relação com Park, embora muito bem desenvolvida, foi trabalhada com certos detalhes importantes nesta semana. Depois de finalmente admitirem o que sentiam, eles tiveram que lidar com a dura realidade do dia seguinte. Acredito que foi exatamente neste ponto que a série melhor conduziu o tema da complexidade de relações.
A emoção através do olhar!
Além de anunciar a manutenção da gravidez de Lea, The Good Doctor pretende abordar intensamente seu desenvolvimento. Ver Shaun como pai será uma missão completamente prazerosa. Digo isso no intuito de continuar explorando sua maturidade durante os próximos capítulos. Acredito que sempre podemos ver um pouco mais de onde ele chegará ao final da série. Ainda que a passos curtos, o protagonista nos demonstra uma evolução pessoal de caráter excepcional.
Aliás, foi exatamente com poucas palavras e um bom exemplo de atuação que tivemos três cenas extremamente importantes. A primeira com Glassman, a segunda com Claire e a terceira, bem ao fim, com Lea. Ver nos olhos do casal a felicidade pelos primeiros batimentos de Berry não tem preço. Imagino como será se a série conseguir se solidificar por mais algumas temporadas.
Conforme o tempo passe, veremos mais do parto, dos primeiros passos e das primeiras palavras. Inegavelmente, não quero que a série se encerre por agora. Principalmente por termos muito que viver por entre as complicadas relações interpessoais dos personagens. Ao passo que os momentos de turbulência forem passando, a série tem bons motivos para estabilização e um grande retorno.
Episódios espaçados e emoções à flor da pele…
Bom, estamos com distâncias significativas entre os episódios, todavia, isso tem seu lado bom. Nos faz processar as diversas informações que as promos nos trazem.
Com retorno em 19/04, The Good Doctor promete trazer as primeiras dinâmicas de uma gravidez à vida de Shaun. No entanto, pelo visto, ele está realmente disposto a se colocar diante das principais dificuldades. Abaixo temos o vídeo promocional para você entender melhor, e nos vemos em breve por aqui!
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