Crítica: 5×04 de Chicago Med foi uma sequência incrível no crossover “Infection”
Crítica da segunda parte do crossover Infection, da franquia Chicago. Episódio correspondeu ao 5x04 de Chicago Med, exibido pela NBC.
Chicago Med continuou história de Chicago Fire
Chicago Med preencheu muito bem a função de preencher a trama do crossover Infection, que uniu a série com Chicago Fire e Chicago PD. Geralmente, as tramas do “meio” do crossover precisam ser coesas, não adiantar muito o desfecho, mas também não ficar extremamente parada. De fato, esse crossover foi impecável e soube trabalhar muito bem as histórias até aqui.
O episódio foi exibido esta semana nos EUA, pela NBC, dentro de um especial com as séries da Franquia Chicago.
Ameaça em Chicago
Na trama de Chicago Fire, vimos uma espécie de epidemia alastrando pela cidade. Casos inexplicáveis, de doenças infecto contagiosas. Porém, os médicos não sabiam como isso estava acontecendo. Foi então que, a partir de uma investigação surgida através de um dos chamados dos bombeiros de Fire que a polícia concluiu que se tratava de um ato de terrorismo. A caçada começava.
Neste episódio de Chicago Med, vimos os desdobramentos da infecção, e alguns dos pacientes sendo tratados no hospital. Porém, a Detetive Upton – de Chicago PD – poderia ter sido infectada, após uma paciente cair em cima dela. Ao mesmo tempo, os bombeiros de Fire receberam um chamado e descobriram que um prédio todo poderia estar infectado, o que leva a um pânico e caos, direto para o Chicago Med. Lá, os pacientes tiveram de ficar em quarentena – junto de Hailey, que acaba fazendo amizade com uma garotinha, Amanda.
O episódio, como um todo, serviu para que os personagens avançassem na busca por uma cura, enquanto eles entendiam de fato com o que estava litando. Will, inclusive, chegou a receber a ajuda da Dra. Andrea Dano, que revelou ser uma antiga paixão do personagem dos tempos de faculdade – alerta para Natalie ficar de olho, e não deixar este boy escapar!
Em Chicago Med o suspeito foi identificado
No episódio, também tivemos um avanço da equipe de Chicago PD, que foi ligando os pontos de conexão entre as vítimas. Todas, do laboratório da CCU ou do prédio infectado. Enquanto isso, na delegacia, uma denúncia acabou ajudando os bombeiros a identificar que no prédio ela teria sido espalhada por um pulverizador, o que tornou a probabilidade do agente químico ser jogado no ar mais alta. Neste ponto, é confirmado que eles estavam lidando com um ato de terrorismo.
O pânico começou a se espalhar pela cidade, a ponto de ruas ficarem vazias. A beira de um colapso, ainda tivemos Sharon sendo “tapeada” pela imprensa, onde uma fala sua de 10 segundos – de uma entrevista de 10 minutos – faz o pânico aumentar. Enquanto isso, o Dr. Marcel se destacou ao salvar um infectado, mas tendo de amputar o braço do paciente. Este momento foi o primeiro em que o personagem demonstrou-se fragilizado, e isso acaba por chamar a atenção de April. Não sei, mas algo me diz que a relação destes dois ainda será trabalhada na série.
No fim do episódio, vemos que Voight e a equipe da inteligência acabam ligando as pistas para um dos membros do laboratório, que estava ajudando Will e Andrea no desenvolvimento da cura. É quando Will, no hospital, começa a achar as atitudes de um deles estranha. A deixa acaba revelando que seria ele o terrorista, que estava próximo debaixo do nariz deles.
A trama, então, foi deixada para ser concluída no episódio de Chicago PD. Confira a review!
Particularmente, este foi um grande episódio de Chicago Med. Não criou nenhum tipo de ramificação para as histórias futuras, mas deu passos importantes para a construção da trama do crossover como um todo. A ideia da união das séries é justamente esta, e Med cumpriu com louvor o seu papel.
Além disso, completo. Todavia, palavras.