Crítica: 7×14 de The Flash funcionou muito bem
Review do décimo quarto episódio da sétima temporada de The Flash, da The CW, intitulado "Rayo de Luz". Confirma o que achamos do episódio.
Os roteiristas de The Flash apostaram em uma segunda parte da temporada sem uma trama central aparente conectando todos os episódios. Em vez disso, tem aproveitado alguns episódios fillers seguidos para desenvolver melhor seus personagens secundários.
Quando bem aproveitados, como comentamos sobre o episódio anterior, funciona. Ou seja, por mais que não seja um episódio importante para a trama em si, se torna divertido e cumpre bem seu papel de entreter. Portanto, assim como o anterior, este episódio assim o fez.
Dando espaço aos novos personagens em The Flash
Desta vez, o foco principal esteve em Allegra, que nesta temporada entrou como parte do elenco principal de The Flash. Desde sua introdução na temporada passada, Kayla Compton tem mostrado bom desempenho através de sua personagem dentro da dinâmica desse elenco. Neste episódio, não só nos envolvemos um pouco mais com ela através de seus sentimentos e relacionamentos, como a vimos despertar um poder grandioso dentro de si. Este novo poder foi uma grande surpresa para o episódio e com certeza deixou o público ávido por vê-lo mais vezes em ação nos próximos episódios.
Sue Dearbon/Dibny, que deu as caras no episódio passado, parece que irá passar um tempinho por Central City. O humor da personagem se caracteriza como satírico, o que faz um bom contraste ao humor pastelão de Chester e mesmo dos outros personagens. Sem contar suas grandes habilidades furtivas e de ação que tem contribuído bastante com os outros heróis em momentos importantes. Natalie Dreyfuss também teve sua estreia na temporada passada, mas só agora os roteiristas tem conseguido desenvolver melhor sua personagem (e sem precisar relacioná-la a Ralph Dibny).
Enquanto isso…
Quem diria que a trama paralela de Joe e Cecile investigando a agente Kramer se tornaria interessante. Apesar de resolvida já neste episódio, o plot trouxe cenas muito boas entre Jesse L. Martin (Joe West) e Carmen Moore (Kristen Kramer). A união inesperada entre os dois ao final resultará em momentos para os próximos capítulos. A ausência de Barry e Íris no episódio foi justificada comicamente, mas os próximos episódios precisam focar rápido no que desencadeará o clímax da temporada. O ponto fraco do episódio talvez tenha sido a participação de Ultravioleta. A personagem se mostrou fraca e irritante. E seu espanhol acabou trazendo efeito contrário, soando forçado e mal proferido. No entanto, não foi tanto a ponto de tirar toda a graça do episódio.
Por trás das câmeras… de novo
Já nos bastidores, a grande estrela foi Danielle Panabaker (Caitlin/Nevasca). Esta não foi sua primeira vez dirigindo um episódio de The Flash e isso ficou visível pela qualidade. As angulações de câmera, os enquadramentos, a coordenação das cenas, tudo foi trabalhado pela atriz para tirar o maior proveito do aprendizado e entregar seu melhor. E o resultado ficou muito bom.
Apesar de uma segunda metade de temporada atípica, já que os roteiristas preferiram deixar por revelar e desenvolver a trama central nos episódios finais, tudo tem funcionado. Mas pode não estar agradando a maioria dos fãs de The Flash. Por isso, a produção precisa ter aproveitado ao máximos os quatro últimos episódios da temporada para entregar algo que agrade grande parte dos fãs, para deixá-los curiosos pela oitava temporada.
Curiosidades
- – Este foi o primeiro episódio de The Flash a ser exibido durante o verão americano.
- – O mapa no tablet de Allegra mostra que Central City fica em Missouri, Opal City em Illinois e Metropolis em Nova York.
- – Alexa Barajas interpreta Ultravioleta, mas a voz da personagem é de Erika Soto.
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Nota: 4/5