Crítica: 8×07 de Chicago PD mostrou lado pessoal de Ruzek

Crítica do sétimo episódio da oitava temporada de Chicago PD, intitulado "Instinct", exibido nos Estados Unidos pela NBC.

Crítica Chicago PD 8x07

Chicago PD focou no trabalho de Adam – mas com lado pessoal

Os roteiristas de Chicago PD devem ter lido as resenhas aqui no Mix de Séries. O motivo? Eles me escutaram e estão colocando os personagens em evidência, separadamente.

Mas, brincadeiras à parte, essa dinâmica está ótima e, agora, foi a vez de Adam Ruzek colocar toda sua emoção no trabalho.

Amizade

Ao mesmo tempo que este episódio se preocupou em evidenciar Ruzek no trabalho, também conseguiu mostrar seu lado pessoal e humano. As conexões emocionais que, por muitas vezes, passavam batidas. Acredito até que Ruzek precisava de um episódio assim para lembrar ao público do bom coração que ele tem. Certamente, valeu a pena.

Neste episódio, conhecemos Tommy – amigo de Adam, que tinha uma função de informante de forma esporádica dentro da inteligência.

Tommy foi um dos melhores informantes que já passaram no departamento. E, ao contrário do que disse sobre Jay no episódio passado, nós conseguimos sentir cada emoção de Adam nesse episódio. Ele coloca para fora todos os seus sentimentos e essa história conseguiu até arrancar umas lágrimas. Nunca é bom misturar traficantes, informantes e amigos. Com isso, esse episódio mostrou bem os problemas do vício com drogas.

Imagem: Divulgação

O alvo

O alvo do time era Monahan, um novo chefe na cidade que estava jogando sujo e eliminando a competição. E Tommy, infelizmente, estava metido nisso por ter voltado a usar drogas. Ou seja: ele era bom, mas tinha um vício que o jogava para baixo. E esse detalhe foi crucial para o desenrolar da trama.

Usaram ele para o caso, mas na verdade deveriam tê-lo levado para algum internamento. Ele quis ajudar no caso, mas o vício estava no caminho. E, mesmo com os alertas de Burgess, o Sargento Voight decidiu dar um voto de confiança.

No fim, Ruzek cuidou, se importou… Mas acabou vendo o amigo morto. E, claro, ficou extremamente culpado por não ter tomado um rumo diferente com o amigo.

Apesar de ter ficado em perigo pelo amigo, Ruzek tem um enorme coração. Foi um episódio muito bom para o personagem, que valeu a pena.

Nosso casal

Burzek continua sendo nosso casal. Apesar deles não terem concordado com a forma de lidar com Tommy, Kim Burgess sabe confortar ele, sabe acalmá-lo. Eles são meu, nosso casal, sim!

Burgess se preocupa com Ruzek imensamente, e pudemos notar o quão alerta ela sempre fica quando ele está metido nos casos, com essa profundidade.

O chefe

Voight também se destacou conversando com Adam. Os papos deles são sempre de homem para homem, diferente de Jay, que sempre precisa de um sermão. Ambos perderam amigos já, na vida policial, e ambos sabem que já erraram muito.

O certo e errado ficam separados por uma linha muito tênue, quando se trata de usar alguém para conseguir informações e salvar outras pessoas. E todos os seres humanos podem errar fazendo escolhas.

Esta temporada está melhor que a encomenda, e um episódio está melhor que o outro. Talvez, a pausa diante da pandemia rendeu boas pesquisas para os roteiristas que não deixaram a peteca cair em nenhum minuto.

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Sobre o autor
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Caroline Marques

Engenheira de Alimentos, mestre em química de alimentos, um tanto quanto viciada em séries, filmes e livros. Fã de Hannibal, Dexter, Grey's Anatomy, Demolidor, Sherlock e Stranger Things. Reviewer de Chicago PD.

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