Crítica: 8×20 de Chicago Fire encerrou a temporada e criou problemas

Crítica do episódio 20 da oitava temporada de Chicago Fire, intitulado "51's Original Bell", exibido nos Estados Unidos pela NBC.

Critica Chicago Fire 8x20

Final de temporada foi o mais sem graça de todos

A oitava temporada de Chicago Fire acabou. E o final foi extremamente sem graça!

Mas antes que isso vire o grande problema deste texto, eu explico: a série precisou encerrar as gravações mais cedo, devido o Coronavírus e com isso, só pôde exibir o que estava gravado. Originalmente, teríamos mais dois episódios nesta temporada e certamente eles seriam empolgantes. Mas, infelizmente, este vinte foi bem morno para um final de temporada.

Até aí, tudo bem. Entendo as circunstâncias, e realmente esse não é o grande problema em si. Mas o episódio trouxe implicações que precisavam ser resolvidas de forma mais imediata, e esperar até o retorno com a nona temporada poderia ser uma grande pedra no sapato da série.

Brett e o seu protagonismo

Não preciso nem dizer que Brett tem roubado a cena em Chicago Fire. De longe, suas tramas têm sido as mais interessantes. Grande parte do público, por exemplo, está torcendo para que ela tenha algo com Casey. Esse rola/desenrola está prendendo a atenção dos fãs e, honestamente, eu torcia para que o no final desta temporada algo acontecesse. Possivelmente, os roteiristas estavam realmente programando isso. Mas não aconteceu. Aliás, Casey e Brett basicamente não se viram neste episódio.

Por outro lado, a trama do bebê de Julie viu um desfecho quando Scott apareceu no batalhão e lhe disse que estaria indo embora de Chicago. Infelizmente, a notícia destruiu a paramédica, porque ela sem dúvidas achou que iria ver a irmã crescer de perto. Claro que o rapaz disse que quer Brett na vida da bebê Amelia, mas morando em outra cidade a situação complica. Uma pena, pois Brett poderia ter uma ótima evolução com essa trama, e quem sabe até um dia se tornar guardiã legal da menina. Sim, porque não ia tardar para Chicago Fire também matar o rapaz. Mas tudo isso agora vai ficar na base da hipótese, porque Scott foi embora e levou a bebê.

A despedida de uma amiga

Se não bastasse essa notícia, Brett teve lidar com outra bomba: a partida de Foster. Confesso que essa trama também me pegou de surpresa. Em outra matéria, aqui no Mix de Séries, havia especulado que a paramédica iria para Chicago Med, se tornar uma cirurgiã. Mas acontece que ela se escreveu em outro programa e, com isso, irá sair da série – e da franquia Chicago. Acredito eu que Foster teria uma despedida apropriada no fim da oitava, no episódio 21 ou 22, mas isso também não aconteceu.

Durante este episódio, Sylvie ficou chateada com a atitude da amiga, por não ter compartilhado com ela esta decisão – Brett ficou sabendo pelo Dr. Halstead. De qualquer forma, ela se mostrou tão superior de espírito que apareceu na porta da entrevista, apenas para mostrar suporte para Foster. Ai gente, quem não quer ter uma amiga como a Brett?

Honestamente, não sei se Foster vai voltar no começo da nona temporada, mas acredito que não. Como personagem em si, dentro da trama de Chicago Fire, ela não fará falta. Mas a dinâmica dela com Sylvie era boa. Além disso, eu via potencial para que Foster crescesse em Chicago Med, por exemplo. Lamento pela sua saída.

Além disso… 

Outros pontos mostrados neste episódio, que realmente não me chamaram atenção…

O caso de Gallo com a paramédica do outro batalhão está ficando sério e isso tem se tornado um problema para ele – não para ela; acredito que ela migrará para o 51, no lugar de Foster, e mais conflitos acontecerão. Mas confesso que preferia a atenção de Gallo em sua amizade com Ritter, que tem se mostrado em uma ótima dinâmica. Vamos dar atenção para essa relação, roteiristas!

Também vimos um desenvolvimento do “Garotas em Chama” com Stella, e a sua primeira aluna aparentemente desapareceu. Algo deve ter acontecido, mas ficamos sem saber o que é.

Ah, ainda tivemos uma trama do Capp, que foi atingido por um gás que o quase deixou cego. Essa trama me fez pensar que o personagem, que está na série desde o começo, poderia ter mais destaque, não acham? Aliás, foi lindo ver a amizade de Severide com ele, e mostrando que o apoio nos momentos difíceis é sempre fundamental.

Os problemas

E agora vem os problemas: essas tramas, como o da bebê Amelia, a partida de Foster, e a da aluna de Stella… Todas elas precisavam ter implicações imediatas, e que provavelmente serão descartadas, quando a série retornar. Certamente, uma passagem de tempo acontecerá, e Chicago Fire deverá incorporar as questões envolvendo o Coronavírus. Então, não terá lógica voltar a este ponto que a temporada foi deixada, e isso quer dizer que muitas tramas poderão ficar soltas, inacabadas, sem respostas. E isso é uma pena.

É um problemão que os roteiristas terão de enfrentar, mas é algo que fugiu do controle deles.

O que vocês acharam deste último episódio? Deixem nos comentários. Chicago Fire retorna com sua nona temporada no fim do ano, pela NBC nos Estados Unidos. No Brasil, a oitava continua em exibição pelo canal Universal.

Até qualquer hora, e continuem acompanhando todas as novidades das séries aqui no Mix de Séries.

Sobre o autor
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Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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