Crítica: Arrow trabalha pendências da temporada em 7×15 “Training Day”
Review do décimo quinto episódio da sétima temporada de Arrow, da The CW, intitulado "Training Day"
O episódio de Arrow dessa semana teve uma história descompromissada
Isso porque a trama da temporada ainda está em transição. Ao que tudo indica, os roteiristas tem levado seu tempo para amarrar alguns pontos antes de jogar a temporada de cabeça rumo a sua finale. Pode não ser um processo frenético como uma série de ação costuma exigir, mesmo como Arrow exigia em temporadas passadas, mas tem gradualmente feito bem.
A ideia do episódio foi desenvolver uma solução para o conflito entre a polícia e o time Arrow. E por mais que o conceito não soe tão animador, souberam construir a história de forma natural. Foi até nostálgico ver Oliver usar sua antiga frase de feito contra seus inimigos vestindo o uniforme de Arqueiro. Com este episódio, esse obstáculo enfrentado pelos vigilantes enfim encontrou uma saída.
Outro ponto explorado no episódio foi Dinah Drake e sua relação entre os dois núcleos. Na minha opinião, a personagem foi a grande surpresa da série desde a quinta temporada por ser uma personagem muito forte e digna de assumir o nome de Canário Negro. Nesta temporada a personagem tem se dividido entre os dois times é isso também foi solucionado no episódio. Só lamento que fizeram com que ela perdesse o uso de seus poderes meta-humanos. Afinal de contas este foi o grande diferencial desta terceira encarnação da heroína na série. Justamente o que a ligava diretamente a sua versão nos quadrinhos, lhe foi tirada. Torço para que ela recupere seu Grito em breve, ou que ao menos encontrem outra forma de mostrar seus poderes.
Retornos em Arrow
A série também trouxe de volta o esconderijo do time Arrow. Com isso, a temporada oficializou o retorno do grupo como heróis da cidade, mesmo que suas identidades estejam em aberto. Mesmo que por um episódio, quem parece ter voltado às origens foi Felicity. É sempre tão bom vê-la como uma personagem mais leve e cômica como foi lá no início. Talvez a maternidade que sempre tanto temíamos venha a lhe fazer bem.
O terceiro e melhor retorno, na minha opinião, foi a do Tigre de Bronze. Desde sua participação na prisão Slabside torcia por vê-lo mais na série e foi graças a ele que o episódio teve uma conexão com o restante da temporada. Não só foi através dele que Laurel descobre sobre a morte de Diaz e a identidade de seu assassino, como também surpreendeu ao revelar que Connor Hawke é seu filho, pegando os fãs de surpresa. Infelizmente isso nos leva a descobrir que em breve o personagem poderá ser morto, já que sabemos que no futuro Connor será filho adotivo de Diggle. Como isso tudo irá acontecer teremos que aguardar até o final da temporada. Mas está aí um episódio que aguardo ansioso para ver.
Os flashfowards dessa semana no entanto foi o grande ponto fraco. A trama que começou promissora no início da temporada, perdeu o ritmos após a aparição de Mia. Desacreditei que toda a história deles neste episódio correu em volta de conseguir um gravador! Ao menos a cena final trouxe uma pista do que os aguarda nos próximos episódios. Mas torço para que a qualidade do enredo não se perca tão rápido.
CURIOSIDADES:
– As coordenados que Felicity deixa para William e Mia na vida dela correspondem ao Washington State Convention Center, em Seattle. Nos quadrinhos, Oliver, Roy e Emiko já moraram em Seattle.
– Referência Nerd: Rene cita o filme “A Outra Face” (1997).