Crítica: Com 6×11, Chicago Med precisa melhorar muito pra ficar ruim
Chicago Med exibiu o décimo primeiro episódio da sexta temporada, "Letting Go Only To Come Together", mas ele continuou ruim.
Chicago Med precisa melhorar… e muito!
O episódio 11 da sexta temporada de Chicago Med repetiu, mais uma vez, a fórmula de sempre: médicos arrogantes, passando um por cima do outro, querendo sempre serem “o melhor dos melhores”.
Isso em um episódio ou outro pode funcionar. Mas deixar a série sempre nesse círculo vicioso é irritante, a ponto de afastarem os espectadores. Não para menos, a cada semana, a audiência tem caído.
Quem acompanha minhas resenhas aqui no Mix de Séries sabem que meu descontentamento com a série não é de hoje. Nem por isso, eu vou largar. Afinal, já disse que gosto de ter a “experiência Chicago” por completa. Mas nem por isso, vou deixar de apontar o que não vem funcionando na série (que é praticamente tudo).
Só que, infelizmente, a cada novo episódio, a sensação que dá é que para ficar ruim, a série ainda precisa melhorar muito. E o único jeito de desfazer esse problema é jogando um avião com metade dos personagens na mata, num estilo bem Shonda Rhimes. Assim, é possível matar os personagens ruins e, quem sabe, acertar com novos do zero.
Marcel e Natalie têm futuro?
Eu inicialmente gostei de ideia de Marcel e Natalie juntos. Mas vendo na prática o casal, eu não estou curtindo tanto. Eu ainda acho que é cedo torcer por uma separação, mas me deixa triste ver que os roteiristas poderão reduzir o Marcel, que é uma personagem tão interessante, a apenas no relacionamento dele com a Dra. Manning.
O pior de tudo é que a mãe de Natalie não parece tão empolgada com a relação, e tem demonstrado zero empolgação. E olha que Marcel salvou sua vida. Mas como a série já deixou clara, a mãe de Natalie sente falta de Will e, de alguma forma, deve torcer para que de alguma forma eles voltem a ficar juntos.
Por mim, a série parava de tratar os médicos como “casal” e focava mais na relação deles com os pacientes, ou como que o acerto ou erro de diagnóstico os afetam – algo que ER Plantão Médico fazia muito bem.
Um exemplo é que a paciente que Marcel tratou neste episódio tinha um caso extremamente interessante, mas a falta de conexão dos médicos com seus pacientes deixa tudo muito morno e sem graça.
Bem, continuo aqui torcendo por uma melhora. Natalie até ensaiou uma insegurança, quando Crockett disse que os opostos se atraem, mas estão fadados a se separarem. Mas ele disparou um “eu te amo” que foi correspondido prontamente. Logo, é sinal que a relação deverá continuar de pé, só espero que contribuindo positivamente para ambos os personagens.
Mais um triângulo amoroso: pra quê?
Os roteiristas de Chicago Med estão dispostos a investirem no triângulo amoroso entre Choi, Sabeena e Will. Mas, diante da disputa clara entre eles no hospital, não gostei muito do que Sabeena tem feito, que é balançar entre os dois. Parece que ela está brincando com os sentimentos deles, enquanto ela se diverte.
E Choi e Will parecem disputar isso entre eles, o que pode acabar afetando a relação entre médicos – e prejudicar um paciente.
Choi, enquanto líder, precisa separar esse lado pessoal. Mas sabemos que ele é péssimo com isso. Então, já aguardo o próximo grande conflito entre eles, que certamente não irá demorar a acontecer.
Disputa da pior trama
Aqui separamos os personagens que estão disputando a pior trama. Goodwin conseguiu resolver o impasse com o seu filho, com o rapaz se demitindo do Chicago Med.
Mas acho que quem venceu a pior trama deste episódio foi April, que subiu a arrogância para salvar um paciente. Ela salvou? Sim, injetando medicação antes do médico pedir, tudo para correr contra o tempo. Mas como Maggie mesmo falou, ao chamar a atenção da colega, ela não pode passar por cima ou adiantar a ordem do médico, porque ela é uma enfermeira.
Acredito que estão fazendo isso para April justamente abandonar a carreira da enfermagem e ir para a medicina. Mas existem melhores formas de fazer isso, certo? O caminho da April estava vindo super interessante. Ela se encontrou na ala da C 0 v i d e depois viu motivação ao participar do estudo clínico com Will.
Então, ela não quer virar médica da noite para o dia. Mas utilizar da prepotência para chegar a essa conclusão não é justificável, e isso poderá fazê-la uma futura médica tão arrogante quanto. Mas bem, ela seria só mais uma no meio de tanto personagem assim.
O que salvou!
Enquanto isso, o Dr. Charles participou de um caso bem interessante com Will, sobre um homem que via sua esposa morta, por causa de uma doença neurológica que afetava sua visão.
Este foi o primeiro caso, em vários episódios, que vi um médico (no caso o Will) consultando um especialista, e respeitando sua opinião. Além disso, o envolvimento de Charles com o paciente deveria ser repetido por todos os médicos. Certamente, Chicago Med se tornaria bem mais interessante.
Leia também: 9×11 de Chicago Fire foi um “novelão de casais”
Bem, a temporada já passou da metade e entra na reta final. E mais uma vez fico aqui frustrado. O vídeo promocional do próximo episódio, ao menos, parece interessante. Mas nem vou criar muitas expectativas.
E então, você está achando Chicago Med chata? Quais suas impressões? Deixe nos comentários e, igualmente, continue acompanhando as novidades do Mix de Séries.
- Além disso, siga nossas Redes Sociais (Instagram, Twitter, Facebook).
- Baixe também nosso App Mix de Séries para Android no Google Play e fique por dentro de todas as matérias do nosso site.