Crítica: Killing Eve, nova série de Sandra Oh, é apaixonante e vai te viciar!
Série estrelada por Sandra Oh agrada já no primeiro episódio.
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Um delicioso jogo de gato e rato…
A televisão britânica é cheia de surpresas. De delícias como Downton Abbey, até thrillers como Orphan Black, a terra da Rainha sabe como agradar o público. Posso dizer que Killing Eve acaba de entrar nesse grupo, tendo agradado público e executivos antes mesmo de estrear – prova disso foi a renovação antecipada para uma segunda temporada. E, após assistir ao primeiro episódio, a sensação é de ter encontrado um novo hit para chamarmos de “nossa série favorita”.
Sandra Oh, a eterna Cristina Yang de Grey’s Anatomy, é a detentora da Eve do título. Ela é apenas uma assistente da MI5 – aquelas divisões de espionagem que vemos nos filmes de James Bond. Porém, Eve é astuta e ama o que faz. Mas ela tem capacidade para ir além. E isso vem a tona quando uma assassina profissional entra no radar do grupo de espiões.
Villanelle, interpretada brilhantemente por Jodie Comer, faz o contrabalanço dos ingredientes fornecidos pela personagem de Oh. E esse equilíbrio é justamente o que se tornará a alma de Killing Eve. Villanelle tem classe e faz da morte a sua arte. Ela é uma assassina de aluguel e vem realizando serviços ao redor do mundo de forma que fica quase impossível rastreá-la. Até que o destino das duas personagens se cruzam…
Tom e Jerry para adultos!
Há uma cena no primeiro episódio que Eve e Villanelle se encontram. Nada acontece, mas a química e a conexão entre ambas é incrível. Faz você torcer pelas duas, como se você estivesse torcendo de fato para um casal. É algo inexplicável, que pode vir justamente do equilíbrio que os personagens fornecem.
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Na trama, a MI5 desacredita nos rastros da assassina, mas Eve está convencida de que é uma mulher misteriosa a autora destes eventos. Eve chega, inclusive, a passar por cima de seus superiores para provar sua visão. O que leva à sua demissão.
Mas a reviravolta vem quando Eve descobre que a MI5 está na mesma linha de pensamento que a sua, e que a sua demissão fora necessária para que eles pudessem esclarecer os fatos e colocá-la de fato no rastro de Vilanelle. E isso foi uma jogada incrível.
Há, porém, outros charmes na trama…
A dose sutil de humor que Killing Eve apresenta é incrível. As cenas em que Sandra Oh protagonizou na MI5, ou durante sua investigação, são sensacionais. Aquele tipo de atuação que não está na alçada de qualquer atriz. E, ao mesmo tempo, vimos que Eve está perdida em seus pensamentos.
Uma obsessão que se torna realidade, quando ela se depara com um novo assassinato – dessa vez, a testemunha do primeiro crime, que ela supostamente deveria tomar conta e ficar de olho. Sim, aos seus olhos, Vilanelle comete outro crime. E, nessa cena, a atuação de Oh já foi digna de mostrar rastros para premiações como Emmy e Globo de Ouro.
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Obviamente, já aviso aos fãs de Grey’s Anatomy que Killing Eve em nada lembra a série que deu fama para Sandra Oh. Nada de casinhos da semana e nada de romance. Mas sem dúvidas, é uma experiência de série para abrir os horizontes dos fãs que estão presos a apenas esta série médica.
Além disso, o excelente roteiro do primeiro episódio promete figar o público a cada semana. E o melhor: na primeira temporada serão apenas oito episódios – ou seja, nada de enrolação.
Prontos para virarem fã da serie que promete ser o novo hit da TV?
Confiram o trailer: