CSI recebe críticas por erros da nova temporada

Embora CSI Vegas trouxe a clássica franquia para a atualidade, infelizmente, ainda ela está cometendo mesmos erros do passado.

CSI erros nova temporada
Imagem: Divulgação.

Se há alguma regra recente na televisão, é que uma franquia de sucesso sempre voltará. Uma sequência do crime procedural CSI: Vegas também é a primeira versão da franquia CSI na TV desde que CSI: Cyber foi cancelada em 2016.

CSI: Vegas estreou em 6 de outubro de 2021 e apresenta as estrelas originais William Petersen e Jorja Fox retornando aos seus papéis como Gil Grissom e Sara Sidle, respectivamente.

Tanto Grissom quanto Sara se aposentaram, após os eventos do final da série CSI, “Immortality“, mas voltam ao laboratório quando uma grande ameaça questiona milhares de casos encerrados. Os dois investigadores veteranos, então, terão que trabalhar juntos com novos membros da equipe para manter os criminosos que pegaram fora das ruas. Isso inclui a nova líder do laboratório Maxine Roby (Paula Newsome), o investigador principal Josh Folsom (Matt Lauria) e a CSI Nível II Allie Rajan (Mandeep Dhillon).

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Mas muito parecido com a CSI original, Vegas já foi criticada por sua descrição questionável do campo real da perícia. O Looper separou as principais críticas que a série vem recebendo.

Na vida real, duas pessoas cuidam do trabalho de Maxine em CSI

Em CSI: Vegas, a líder do Laboratório Criminal, Maxine Roby, supervisiona as investigações forenses e a unidade CSI. Mas, no verdadeiro laboratório criminal de Las Vegas, duas pessoas dividem as responsabilidades do papel fictício de Roby.

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Na vida real, Kimberly Murga é a diretora de serviços de laboratório da Polícia Metropolitana de Las Vegas e dirige efetivamente o laboratório forense. Enquanto isso, Kristin Grammas chefia a unidade de Investigações de Cenas de Crime (via 8 News Now). Na verdade, ao contrário do que CSI: Vegas retrata, a divisão forense e a unidade CSI trabalham em prédios separados em um parque de escritórios.

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E os verdadeiros escritórios não se parecem em nada com os interiores glamorosos mostrados na franquia CSI. Grammas comentou que a versão para televisão do laboratório “é todo chique e eles têm escritórios de vidro e iluminação legal. As nossas são lâmpadas fluorescentes, então, não parecem tão legais. Mas ainda temos muitas das tecnologias legais que elas têm no programa.”.

A perícia real ainda leva mais tempo e esforço do que a versão para TV

Assim como as versões anteriores, CSI: Vegas acelera rapidamente a forma com que os investigadores obtêm resultados de laboratório e teste para criar histórias facilmente resolvidas. Kimberly Murga disse ao 8 News Now, “Eu realmente gostaria que pudéssemos resolver o crime em 60 minutos“, como fazem os personagens da série. Catalogar e enviar evidências aos laboratórios leva tempo e esforço.

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E, ao contrário do programa, as equipes forenses e os analistas de cena do crime não trabalham juntos em todos os aspectos do caso. Também existe a realidade de que a ciência forense às vezes não é uma maneira confiável de capturar criminosos (via BBC News).

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Ainda assim, desde que CSI estreou em 2000, o teste de DNA se aproximou muito do retrato do programa. Tudo isso, graças à tecnologia que acelera os resultados, e é mais fácil do que nunca encontrar impressões digitais, bem como informações genéticas.

A franquia pode até ter ajudado os verdadeiros laboratórios de CSI a se expandir, uma vez que os fãs começaram a buscar diplomas em ciência forense.

De qualquer forma, mesmo com erros gritantes sobre a ciência na vida real, CSI: Vegas vem agradando os fãs. E quem sabe ela conseguirá alcançar uma segunda temporada em breve? Ficaremos na torcida!

Sobre o autor

Anderson Narciso

Editor-chefe

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos.