Netflix reúne imprensa para apresentar sua nova produção brasileira, O Mecanismo

Imagem: Netflix/Divulgação
Imagem: Raphael Dias/Netflix/Divulgação

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Nova série brasileira estreia na semana que vem!

A Netflix reuniu jornalistas na noite desta quarta (14) e manhã desta quinta (15) para apresentar sua nova série brasileira, O Mecanismo. Em um tapete vermelho super estrelado no Copacabana Palace, o evento de quarta-feira contou com as presenças de Renato Aragão, Rodrigo Santoro, as estrelas de 3%, entre outros, para abrilhantar a noite. O elenco de O Mecanismo se encontrou com a imprensa e logo após participaram de uma festa vip embalada pela cantora Anitta.

Já nesta quinta (15), o papo foi mais sério, e o criador José Padilha comentou sobre o processo de criação da série que se propõem a contar a história da Operação Lava Jato. Ainda estiveram presentes, o protagonista Selton Mello, junto de Jonathan Haagensen, Enrique Diaz, Elena Soares, entre outros. Confira o que rolou!

O Mecanismo é inspirada em acontecimentos reais do Brasil e que impulsionaram o maior escândalo de corrupção de todos os tempos. A história retrata como um pequeno grupo de obstinados investigadores desvenda um monstruoso esquema de corrupção no Brasil e o impacto dessa descoberta em todos os envolvidos e neles próprios.

Na série, Selton Mello (Ligações Perigosas, Meu Nome Não é Johnny, O Palhaço) é Marco Ruffo, um delegado aposentado da Polícia Federal obcecado pelo caso que está investigando; Carol Abras (Avenida Brasil, Se Nada Mais Der Certo, Perto de Qualquer Lugar) é Verena Cardoni, a determinada aprendiz de Ruffo; Enrique Diaz (Justiça, Felizes para Sempre?) interpreta Roberto Ibrahim, um criminoso que é o objeto da obsessão de Ruffo. Juntos dão liga para outros personagens se destacarem em uma série que Padilha define “não ter um protagonista só”.

O criador, inclusive, fez questão de destacar durante a coletiva o significado do termo “Mecanismo”, que ele usa para dar título a série.

No Brasil, o Mecanismo é generalizado. A corrupção faz parte da lógica do Brasil. Os partidos são financiados por empresas, que colocam pessoas de confianças em cargos públicos chave, para controlarem acordos e blocos partidários. Tudo isso faz parte da lógica da corrupção, e o Mecanismo é isso, subjacente às mazelas do Brasil”, destacou.

Diretor José Padilha fala aos jornalistas sobre a série O Mecanismo. Imagem: Alexandre Loureiro/Netflix/Divulgação

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Padilha também tentou deixar claro que não quis seguir uma linha de ideologia, até porque ele diz não acreditar em nenhuma delas. “Não sigo ideologias, para mim a esquerda e a direita estão na mesma. Mas a Lava Jato conseguiu alguma coisa. Empresas foram punidas, e isso é uma conquista. Alguns políticos também foram punidos. Mas faltam outros ainda…“.

O criador de O Mecanismo não conseguiu fugir do tema Impeachment, Dilma Roussef, e a investigação do ex-Presidente Lula, que são assuntos que influenciam a trama da série.

É complicado, porque o Tribunal não julga com isenção. O Lula operou o mecanismo. Mas ele existe desde sempre. Desde os governos pós-Diretas Já, todos se envolveram. Então eu vejo da seguinte forma – se a Lava Jato punir o Lula, vai ficar difícil não punir os outros. A esquerda vai exigir essa punição também. Vai exigir que Aécio e Temer sejam punidos também.“, e completou: “Para mim, o Impeachment foi uma tentativa de parar a Lava Jato. Eu vejo como um golpe, justamente porque é uma briga de quadrilhas. Eles viram que a Dilma não ia parar a operação, ela era uma arrogante.”

O elenco também tentou se mostrar imparcial, e quis discutir sobre o processo de criação e filmagens da nova série. Selton Mello, por exemplo, revelou que já havia um flerte com Padilha desde Tropa de Elite 2, e que finalmente eles puderam realizar esta parceria. E para participar de O Mecanismo foi apenas necessário ver o quão a história era cativante.

É um personagem deslumbrante, talvez um divisor na minha carreira“, ressaltou o ator, que ainda diz ficar espantado com o alcance que a série terá. Ela vai estrear em mais de 190 países no dia 23 de março pela Netflix. “É algo novo, e incrível. Pra gente, que é ator, isso é incrível“.

Selton Mello na coletiva de imprensa. Imagem: Alexandre Loureiro/Netflix/Divulgação

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O personagem de Selton Mello faz oposição ao “doleiro”, interpretado pelo ator Enrique Diaz. “É uma mistura de Cain e Abel com Tom e Jerry”, brincou, ao destacar uma relação de amor e ódio entre eles. E completou: “A complexidade dos personagens vai fazer com que o público se aproximem deles“.

A série vem sendo uma grande aposta da Netflix no mercado brasileiro. O CEO da Netflix, Reed Hastings, junto do Diretor Executivo de Conteúdo, Ted Sarandos, e do VP de Conteúdo Original Internacional, Erick Barmack, estiveram presentes no evento, e destacaram o alto investimento no produto. “A Netflix tem uma audiência global. Então é preciso que tenha uma produção global. É importante ver algo novo, principalmente no Brasil“, ressaltou Barmack.

Investimento… 

O MECANISMO é parte do diversificado catálogo de produções originais brasileiras da Netflix, que inclui Coisa Mais Linda, 3%, Samantha!, O Matador, Laerte-se e os especiais de comédia estrelados por Felipe Neto, Marco Luque, Clarice Falcão, Rafinha Bastos e Edmilson Filho, além da recente série anunciada em parceria com Kondzilla, Sintonia.

O Mecanismo estará disponível globalmente em mais de 190 países onde a Netflix está presente no dia 23 de março.

Sobre o autor
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Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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