O Continental: 7 segredos da série de John Wick

A equipe de som por trás do spin-off de John Wick, O Continental, compartilhou segredos sobre como deram vida à série do Peacock. Abaixo, desvendamos sete segredos revelados na entrevista exclusiva com o editor de som supervisor Luke Gibelon e o mixador de regravação Joe Barnett.

Orquestração de cenas de ação

As cenas de ação em O Continental são meticulosamente orquestradas. Além disso, com sons escolhidos e posicionados com precisão. A equipe analisa “quadro a quadro” para garantir que todos os sons certos estejam presentes.

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Assim, criam uma narrativa sonora imersiva e coerente. Dessa forma, cada momento da ação é reforçado por um design de som altamente focalizado.

Equilíbrio na intensidade sonora

Para evitar a saturação, a equipe trabalha para construir “picos e vales” dentro da mixagem. Desta maneira, mantêm-na sonoramente interessante. O objetivo é encontrar o som certo para cada momento e, simultaneamente, criar espaços silenciosos. Isso garante que a dinâmica do áudio complemente a intensidade visual da ação.

Autenticidade da época

Na busca por realismo, o duo se esforçou para garantir autenticidade ao período em que a série se passa. Inclusive, isso incluiu detalhes como a seleção de sons de veículos que correspondem à época, evitando anacronismos.

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Desse modo, garantem que até os detalhes sonoros mais minuciosos se alinhem ao ambiente histórico.

Recriação de paisagens sonoras exteriores

A recriação das paisagens sonoras exteriores foi fundamental. Por conseguinte, a série, repleta de atividade e vida, exigiu uma cuidadosa recriação de ambientes sonoros para garantir imersão e realismo. O equilíbrio entre o caos organizado com a clareza do diálogo e dos sons focais é alcançado com mestria.

Som original vs. som recriado

Por outro lado, a maioria dos sons de ação é substituída na pós-produção, com a exceção de cerca de 90% do diálogo original. Um grupo de loop, entretanto, adiciona profundidade e contexto adicionais, preenchendo o ambiente sonoro e oferecendo mais camadas à narrativa sonora.

Consistência com John Wick

A atmosfera sonora e a ação “violenta de precisão” mantêm a consistência com o universo de John Wick em relação à aclamada série de filmes. Ademais, o som distinto da ação e a atmosfera imersiva unem O Continental aos filmes originais, oferecendo aos fãs uma experiência auditiva familiar, mas única.

Caracterização única de Hansel e Gretel

Hansel e Gretel, os antagonistas principais, são tornados mais ameaçadores pela ausência de esforços vocais durante as lutas. A remoção de grunhidos e exaustões, junto com o uso seletivo de sons como o ranger de couro, adiciona uma camada sinistra e perturbadora a esses personagens.

Criando O Continental

“Cada detalhe sonoro em ‘O Continental‘ é intencional, contribuindo para uma experiência imersiva que promete transportar os espectadores para o misterioso e perigoso mundo de John Wick. Tudo isso, no entanto, muito antes de ele se tornar o assassino lendário que conhecemos”, concluiu Barnett.

Consequentemente, os fãs da franquia certamente estarão ansiosos para descobrir esses e outros segredos enquanto se aprofundam neste capítulo intrigante do universo John Wick.

O Continental está exibindo episódios no Brasil pelo Prime Vídeo todas as sextas-feiras. Ao todo, serão três episódios.

Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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