The Voice Brasil tem melhor começo de temporada em anos

Confira tudo o que rolou na fase de batalhas da oitava temporada do reality show musical The Voice Brasil, da Rede Globo.

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The Voice Brasil voltou com tudo!

Vocês acharam mesmo que não cobriríamos essa temporada de The Voice Brasil? Pois bem, engano daqueles que pensaram isso. Apesar de uma pequena demora (desculpa o vacilo), um dos realities de maior sucesso aqui do Mix e na TV brasileira está em seu melhor momento.

A entrada de Iza na bancada trouxe um novo frescor ao programa, algo semelhante ao que aconteceu quando Michel Teló entrou lá na quarta edição. Contudo, se é por conta disso ou não, a atração teve seu melhor começo de temporada em anos. A qualidade apresentada nas fases de audições e batalhas foi altíssima, com direito a poucos erros e deslizes.

Vamos conferir os principais destaques que ocorreram na fase de Batalhas? Vem com a gente, naquela nova dinâmica já utilizada no começo do ano em The Voice US.

 

TIME IZA (Lety)

Imagem: GShow/Fabiano Battaglin/Divulgação

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Iza chegou chegando e podemos dizer que é a verdadeira sensação da atual bancada. Carismática, inebriante (vai dizer que não?) e inteligentíssima, ela virou a cadeira com sabedoria nas audições às cegas, construindo um time perfeito que dá até pena de colocar em disputa nas batalhas. Mas, fazer o que, né?! É assim que o jogo funciona. Então, vamos ver como foi. 

As Batalhas

Já na primeira batalha, Iza nos fez delirar – eu fiquei toda arrepiada e muito surpresa com a escolha musical, ao colocar Edyelle Brandão e Élri El para cantar “The Closer I Get To You”. Foi tão perfeito que os dois se salvaram, Edyelle com Iza e Élri foi com Teló. “O duelo do carisma”, como Tiago bem definiu, entre Aaron Modesto e Willian Kessley, salvou Aaron – e levou Willian para Ivete. E outro batalhão que rendeu “Peguei”, foi entre Ana Ruth, de 18 anos, e Tony Gordon, de 53, cantando “Easy” – minha batalha favorita da fase. 

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O parágrafo muda, mas a situação é a mesma: batalhas incríveis que salvaram os dois cantores, fazendo os outros mentores usarem o “Peguei”, que timaço esse de Iza.  Alexa Marrie e Gaby Olliver se apresentaram ao som de “I’m Every Woman”, de Whitney Houston, dueto fortíssimo de duas rainhas. Iza escolheu Alexa, enquanto Lulu salvou Gaby. Larissa Mendes e Luana Berti fizeram um mix perfeito da música “Onde Anda Você” e da poesia “Soneto De Fidelidade”, de Vinícius de Moraes, ganhando o público. Iza salvou Luana, e Lulu (novamente) salvou Larissa. 

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Para ver como o time Iza é tão bom e merecia continuar no programa, somente duas batalhas não contaram com “Peguei” – porque os técnicos já tinham encerrado suas cotas. São elas: Amanda Magalhães e NoElle, que cantaram “Toda Forma de Amor”, em que a segunda foi salva, enquanto Karine Rayne e Marta Souza que cantaram “Espelho” de Ludmilla, uma vez que Marta foi salva. 

Balanço Geral

Iza encerra as batalhas como a Dona da po**a toda, afinal, quase todo o time original dela continua na disputa. Ela também arrasou ao salvar Winnie, que fez uma batalha incrível para encerrar a fase. Só sei que… TELÓ QUE SE CUIDE, porque Iza tem tudo para levar essa temporada com folga. 

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TIME TELÓ (Bernardo)

Imagem: GShow/Divulgação

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Minha visão é que o time está sólido como em todos os outros anos, mostrando como o cantor, embora não tenha a mesma trajetória musical dos outros coaches, é um estrategista de mão cheia que sabe, como ninguém, qual melhor cantor pode agradar o público e vencer mais uma vez.

As Batalhas

Assim como faço ao avaliar essa fase no The Voice dos Estados Unidos, selecionei três duelos que me chamaram atenção: Isabella Arantes e Mobi Colombo, com Fix You”, do Coldplay; Bia Ferraz e Regiane Balena com Se Deus Me Ouvisse”, de Chitãozinho e Xororó; e Bruna Farias e Litha com o clássico dos clássicos Crazy”, do Aerosmith.

Para quem analisa o repertório de longe, fica um tanto óbvio que a principal qualidade é a versatilidade e a diversidade. Reforçando mais uma vez a ideia de que, mesmo se identificando com algum estilo, o The Voice Brasil será vencido no final do dia por aquele que melhor sair da sua zona de conforto e mostrar que é um cantor não só com a música que gosta, mas um cantor que saiba dominar outros estilos.

Foi isso que essas três duplas me mostraram. No embate entre Isabella e Mobi ficou claro quem deveria ganhar a batalha. Contudo, não foi tanto um problema de voz, mas sim de superação. Na fase de audições, a Isabella apostou num sertanejo romântico brasileiro, enquanto a Mobi apostou em James Arthur, que aproxima-se muito mais do estilo do Coldplay.

Acredito que, ao escolher Fix You”, Teló quis desafiar a Isabella e fazê-la ir além da sua zona de conforto e mostrar que pode fazer mais. Não foi o que aconteceu. Ela foi claramente ofuscada pela sua concorrente ao apostar numa performance menos ousada, porém mais coerente e regular.

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A melhor performance do Time Teló, entretanto, ficou com o duelo entre Bia Ferraz e Regiane Balena com Se Deus Me Ouvisse. Uma música carregada de sentimento, de intensidade e de significado. Isto é: quem canta essa música precisa não só acertar as notas musicais, como também entender a força na qual ela carrega consigo. Ambas as cantoras entenderam e entregaram isso, fazendo com que eu aceitasse qualquer decisão do Sr. Teló.

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Por fim temos Crazy”, que por mais que Bruna tenha se esforçado, se inspirado e conseguido mostrar todo seu talento e qualidade, ficou claro que Litha dominou do início ao fim. Acredito que foi uma escolha muito sábia de música, que conseguiu mostrar com muita facilidade quem merecia e tinha condições de seguir em frente.

Balanço Geral

Um dos maiores estrategistas desta temporada, Teló conseguiu surpreender não só nas suas escolhas musicais, como também no ‘Peguei’. Em entrevista ao Gshow, ele já tinha sinalizado que alguns dos seus cantores preferidos estavam em outros times, o que mostra, mais uma vez que ele sabe como ganhar e que, provavelmente, serei o maior pé quente da história da equipe de reality shows do Mix de Séries. Simples assim.

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TIME LULU (Edu)

Imagem: GShow/Fabiano Battaglin/Divulgação

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Depois de ter vindo das audições com um time equilibrado, com alguns nomes fortes e outros nem tanto, Lulu soube construir um time bem consistente. Tudo aqui apresentado teve resultado satisfatório, apesar de um deslize aqui e outro ali. Mesmo assim nada se compara às sequências de Chernobyl das temporadas anteriores, pelo menos por enquanto.

As Batalhas

A primeira batalha da temporada para o time já veio logo com tudo. Carol Coutas e Dan Abranches entregaram um duelo espetacular, contudo já era nítido que o rapaz levaria a melhor no momento em que abriu a boca. Essa foi a segunda melhor batalha da primeira noite de duelos desta temporada. Apesar de ter ido bem, não achei que Carol realmente merecia continuar na disputa, pois tem muita gente boa nessa edição. Até aqui foi tudo bem justo.

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Entretanto o duelo entre Camilla Marotti e Pâmella Lopes teve seus altos e baixos. As duas sim foram muito bem, mas no meio da música rolou um exagero que me incomodou. Contudo não posso negar que foi merecido ambas continuarem na disputa, mas eu teria escolhido a Camilla. Enfim, pelo menos nenhuma foi embora.

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No entanto nem tudo foram flores dentro do time Lulu. A batalha de Dani Vendramini e Rik Oliveira, por exemplo, o primeiro citado tornou-se de imediato um dos meus favoritos da temporada. Confesso que Rik acabou se sobressaindo mais, só que Dani merecia uma segunda chance na disputa.

Outro caso foi Luciano Bhea e Tamires Santana, que vieram com um poderoso clássico de Elza Soares, que soa tão atual. Ok, a canção é intensa, mas ambos exageraram demais no tom da voz e nas expressões, e isso me incomodou. Entendi perfeitamente a mensagem transmitida, mas poderia ter rolado menos algazarras em palco.

Balanço Geral

Lulu encerra a fase de batalhas com um time enxuto e que pode surpreender. Mesmo assim fico com os dois pés atrás, com medo de vir um “O Sapo Não Lava o Pé 2.0”. A única coisa que não concordei foram algumas escolhas do “Peguei” dele. Vamos ver o que titio vai aprontar na próxima fase.

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TIME IVETE (Luke)

Imagem: GShow/Fabiano Battaglin/Divulgação

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Seguindo um team bem diversificado, Veveta traduz muito da música brasileira em sua equipe. Não temos um conjunto de vozes definidas ao MPB, ao Rock, ao Samba ou ao Jazz. Temos a mistura desse país que vai se moldando a partir das apresentações. Espero que nossa querida jurada tenha feitos boas escolhas.

As Batalhas

Na batalha entre Catarina e Clara, percebi coisas interessantes. A primeira trouxe uma identidade para a canção, enquanto a adversária ficou mais na raiz da voz de Mallu Magalhães. Uma excelente escolha de mainha no fim das contas. Entre Larissa e Samara, eu fiquei realmente impressionado com a leveza e conexão entre ambas. Foi uma apresentação digna de The Voice, e elas entregaram tudo com uma suavidade incrível. Mais uma vez, a escolha de Ivete foi correta e fico feliz em ver Larissa seguindo no team Iza

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Entre Maria Luiza e Mariella, viemos o que uma apresentação tranquila pode trazer. Concordo que Mariella estava mais envolvida, mais sorridente e mais conectada à canção, mas foi um número bem entregue por ambas. Carol e Filipe já vieram com aquela coisa de sair da zona de conforto e trabalhar a timidez. Ainda achei ambos bem contidos na apresentação, queria um pouco mais de movimento em palco. Mas a voz de Carol engoliu a de Filipe diversas vezes quando eles cantavam juntos, e acredito que seu futuro na competição pode ser mais promissor. 

O confronto entre Marielly e Ramon e Rafael achei realmente bem leve, contudo, houveram alguns deslizes na batalha. Uma escolha de agudo aqui, uma representação de nervosismo lá. A escolha foi mais do que justa, pois a dupla estava muito mais intensa na canção do que a garota. 

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Com Deia e Luiz, dois grandes exemplos da beleza da música brasileira, houve uma entrega à apresentação sem medidas ou comparações. A escolha foi bem difícil, contudo, justa pelo que foi apresentado!! Luiz segue firme na competição prometendo muito mais nas próximas semanas.

Adrya e Rebeca começam uma disputa sertaneja com vozes bem semelhantes, sem muitas firulas. Aos poucos elas foram entregando identidades da voz, e a escolha por Rebeca foi de gosto pessoal de mainha e confio no seu potencial. Mari e Steice vem para encerrar a noite com uma canção bem peculiar e complexa de se cantar. A dificuldade está no ponto de mostrar sua identidade sem se aproximar do timbre de Lady Gaga. Ambas fizeram um trabalho muito coeso, apesar dos mínimos desvios. Steice trabalhou melhor essa questão da identidade com o nivelamento da canção, sem muito exageros e mereceu a próxima fase.

Balanço Geral

O primeiro peguei trouxe um grande nome como Willian Kessley para o team Veveta. O rapaz tem uma melodia interessante, um tom que consegue te envolver na música e me lembra muito a suavidade de grandes cantores. Logo na segunda noite, Camilla Marotti veio acrescentar o team de mainha com seu estrondoso poder vocal que traz muito à competição. Na terceira noite, temos o peguei de Heloísa, que é uma excelente cantora e seguirá na competição mas necessita de alguns ajustes para engajar mesmo na disputa. Com isso, Ivete segue com um time eclético que pode surpreender nas próximas semanas, nos resta aguardar o que as novidades da Rodada de Fogo trarão.

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O que estão achando dessa temporada? Venham comentar conosco e até semana que vem, com a review da Rodada de Fogo.

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