10×05 de Chicago Fire deu a saída mais sem graça para Casey
Review do episódio 10x05 de Chicago Fire mostra como foi a saída de Casey da série: após 200 episódios, personagem deixou a história.
Eu confesso que esperava mais, Chicago Fire. Nosso episódio de número 200, um marco em termos de qualquer série, foi bem abaixo do esperado. Ainda mais contando com a saída de um grande nome da série.
Matt Casey deixa Chicago Fire de forma morna, boba e sem qualquer apelo. Tudo bem, foi uma saída melhor do que se ele morresse. Mas, poxa vida, essa despedida para Casey foi bem incoerente com tudo o que ele já abdicou há algum tempo. No entanto, cabe falar que nem tudo foi um erro neste episódio.
Casey saiu… e foi triste!
Estou bem triste pela forma como Casey saiu de Chicago Fire. Na verdade, mais pelo modo como os roteiristas lidaram com o pedido do ator Jesse Spencer para deixar a atração. Isso porque enrolaram por três anos com Brett e Casey para que, logo em seguida, Spencer solicitasse deixar a atração.
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O próprio ator reconheceu que, em termos de narrativa, isso foi bem frustrante. E sim, Jesse, foi mesmo! Poxa vida, acabamos torcendo por Brett e Casey, para dar em nada…
Fora que, eu fiquei pensando: Casey está deixando Chicago para cuidar dos filhos de Darden. Mas, quando Gabriella, a esposa que ele amava, pediu para que ele fosse para Cuba com ela, ele recusou. Tudo bem, sabíamos que era impossível porque o ator não estava saindo naquela época. Mas entendem que, em termos de narrativa, isso soa extremamente incoerente? Foi tudo muito rápido, e eles precisaram resolver essa história em quatro episódios, então, Casey teve de mudar de vida e abandonar tudo de forma muito repentina. Não gostei.
Além disso, achei esse adeus muito morno. Severide disse duas vezes para Casey coisas significativas. Em uma, disse que ele sentirá saudade e, na outra, chegou a falar que o amava. Uma amizade linda dessas, e Casey só ficava olhando… Acho que, na verdade, essa despedida refletiu um pouco da personalidade de Matt, que é geralmente meio fria, calado e na dele.
O fim de Brett e Casey está decretado
Outro ponto que está bem claro neste episódio de Chicago Fire é que Brett e Casey estão fadados ao fim. Casey convidou Brett para se mudar com ele, mas a paramédica está empolgada demais com o programa que ela criou de ambulâncias. E não para menos, está com razão. Esse, inclusive, foi o ponto alto do episódio, mostrando a parceria dela com Mouch. Espero que Chicago Fire explore ainda mais essa dinâmica e amizade.
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Mas, realmente, esse relacionamento à distância está com prazo de validade. Fãs de Chicago Fire, já podem começar a “shippar” Brett com o novo Chefe dos Paramédicos.
200 episódios de Chicago Fire
Tivemos uma menção ao episódio 200 na fala de Gallo, quando ele diz que a assistente da cervejaria é “200”, mas fora isso não ficou claro que este era um episódio de comemoração. Acho que faltou aos roteiristas de Chicago Fire incorporarem uma história simbólica, sei lá, envolvendo algo como 200 chamados. Ou 200 socorristas ou vítimas. Faltou algo sobre isso neste episódio de número 200.
Eu fiquei um tanto decepcionado como tudo se desenrolou como um todo, mas talvez mais pela frustração da saída de Casey. O que salvou? A cena de Trudd ajudando Hermann com o Molly’s (por favor, precisamos mais de Platt em Chicago Fire); e o nascimento do filho de Cruz. Ah, e como ele vai se chamar? Não poderia ser outro nome a não ser Brian (Otis). Linda homenagem.
Ah, e aparentemente o Chefe Bolden vai voltar ao 51 – tudo graças à Kyle. Prevejo que, em mais uns anos, ela oficialmente se transformará em bombeiro. Ela é uma ótima personagem mesmo, e merece.
De forma fria, Chicago Fire alcançou 200 episódios. Espero que os próximos compensem o fiasco que foi essa comemoração!