5×03 de SEAL Team foi um tributo ao passado
Um tributo ao 11/09 é mostrado em SEAL Team ao mesmo tempo que vemos a ação pessoal de cada integrante da equipe até o presente.
O terceiro episódio da quinta temporada de SEAL Team começou bem nostálgico. E de certa forma sentimos a melancolia com gostinho até que bom, quando Jason relembra do passado. O ponto alto do início foi realmente em tocar algumas lembranças que todos temos de algo no passado e que não vemos acabar.
Passamos pelo jovem Spenser e pela jovem Lisa, com todos eles tocados por algum momento pela história que viria. E temos o Sonny boy band sempre inquieto. Aliás, ao longo dos minutos iniciais, continuamos a ter esse flashback de toda equipe SEAL TEAM, chegando a Ray encrenqueiro sendo levado embora pelo seu pai.
Todos, de alguma forma, foram levados a atuar no exército, seja por vocação, admiração ou apenas para fugir dos problemas disciplinares. De todo modo, o que é visto é o gatilho em comum. E início deste episódio mostra claramente que todo esse cenário que a série construiu é por algo muito maior que podemos ver nesse começo.
O passado e o presente se cruzam
SEAL Team revela aos poucos como tudo se conecta de alguma forma. Vemos que a jovem Lisa tem responsabilidades maiores que precisaria ter. Mas ao mesmo tempo mostra o quão dedicada ela sempre foi. Tudo isso para se superar a inspirando ser quem é hoje. Igualmente, o quanto Jay já esteve perdido no passado tanto quanto no presente.
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Os sentimentos leves ainda predominam no ar. Quando o jovem Sonny está com Hannah em seu quarto na faculdade e é questionado pelo futuro que busca, logo vemos o jovem Jason com a filha recém-nascida e sua família. Na qual ele mesmo diz que até ontem eram crianças quando ele se alistou.
E voltamos por um momento aquele clima estranho na atual data, onde estão embarcados no avião e Jason mostra a equipe um alicate daqueles que usam para abrir portas e telas.
O peso das escolhas, é ensinada uma lição
Enfim, tudo que acontece neste 5×03 de SEAL Team, tem um peso astronômico no futuro de todos os personagens. E isso é muito bem explorado, conseguindo realmente dar um grande peso a cada cena dos integrantes da equipe. A série, portanto, mostrou que esse sim foi um episódio bem dirigido e ainda mais bem escrito. Nenhuma cena dos jovens acontece por acaso ou apenas para preencher minutos do episódio.
Palavras, pesos e escolhas definem muito bem o que a trama mostra nos dias de hoje. O quanto uns sofreram e outros sacrificaram para chegar no ponto em que estão no presente. Jason esteve prestes a sair do exército.
O clímax final
Finalmente, SEAL Team mostra o escopo de onde chegaríamos. E para ser sincero o roteiro deu o peso necessário para um evento de tamanha magnitude. Aquele dia que colocou todos os americanos de joelhos incrédulos no que estava ocorrendo: O 11 de setembro. Assim como todo mundo parou, todos os integrantes da SEAL Team foram diretamente impactados com a notícia.
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Mas para alguém, o peso é ainda maior: Jay, cujo seu pai era bombeiro e esteve na linha de frente no dia do atentado. Assim, vemos uma singela homenagem a todos que perderam a vida nos acontecimentos.
Esse episódio de SEAL Team não trouxe tiros, missões e bombas. Mas sim algo que é mais pesado que isso. Ele toca emoções e cicatrize, entregando tudo isso ao publico. Pois realmente tudo que é visto ocorreu em um fatídico dia que parou não só os EUA, mas todo o mundo.
Em todos os anos assistindo séries deste estilo, nunca nenhuma conseguiu impor um ritmo tão nostálgico e leve como este episódio de SEAL Team. Mas ao mesmo tempo, com carga tão dramática dos eventos que culminaram naquele que seria um dos piores dias da humanidade. Ray, de longe, foi o mais afetado. E a série deixou isso bem nítido ao final. Assim como milhares de outras pessoas que deixaram seus entes queridos por motivos alheios a sua vontade.
O melhor episódio que já havia assistido sobre uma série e seu tributo ao 11/09.
Nota: 5/5