7×20 de Chicago Med confirmou o que os fãs suspeitavam
Perdida na trama, Chicago Med segue fraca com episódio 20 da sétima temporada. Review do episódio com spoilers.
Chicago Med anda completamente perdida. E não é de hoje. Há algumas temporadas venho batendo na tecla de que essa é a série mais fraca da Franquia Chicago. Enquanto Chicago PD e Chicago Fire seguem entregando episódios poderosos, Med vem se tornando superficial em muitas narrativas.
De vez em quando, some com alguns personagens, para então traze-los de volta. É quase como se os roteiristas começassem uma trama, esquecessem e depois a recuperassem. Esse formato é complicado de se manter, quando as histórias estão fracas. Afinal, Chicago PD até usa desse padrão e consegue entregar uma temporada maravilhosa. Mas falta algo em Chicago Med, e esse episódio confirmou o que os fãs suspeitavam: a série não sabe, de fato, para onde ela está indo.
Dois personagens estão segurando o rojão, em meio a roteiro fraco
O vigésimo episódio da sétima temporada foi um episódio sólido. Em um dos casos da semana, por exemplo, refletimos muito sobre assuntos familiares – como pais e avós, e como que a geração mais jovem pode cuidar do outro. Ou ainda, tentar fazer o melhor pelo outro.
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Mas, então, quando olhamos para os personagens, eles se mostram bem vazios, sem dinâmicas, ou histórias de fundo que os sustente.
Para dizer a verdade, nessa sétima temporada, apenas Crockett e Blake estão segurando o rojão. Esse caso que me referi, inclusive, é deles neste episódio, que uma vó acaba quase morrendo para doar um pedaço do seu fígado. Crockett e Blake dão tudo de si no caso, mesmo que eles tenham conflitos. E Crockett, de longe, alcançou o status de melhor personagem da série.
Além disso, vimos ao final do episódio que Blake está com um problema nas mãos, que pode decretar o fim de sua carreira. Certamente, será uma história a se prestar atenção, diante do final da temporada, mas receio que esta será a única história que atrai.
Chicago Med não sabe o que abordar
De resto, Chicago Med anda bem perdida. Voltaram com a história da VasCOM, para um julgamento que ainda pode inocentar o médico que causou isso tudo.
Will, como sempre, está escorregando aqui e ali, hora nessa trama, hora no fato de que ele comprou um complexo de apartamentos. Chicago Med, aliás, já decretou que planeja unir Hanna e Will de novo, embora eu já nem me importo mais com o que vai acontecer com eles. Porque, quando Hanna voltou, eu acreditei que ela poderia ter alguma história de fundo interessante para explorar, diante do seu vício.
Quem sabe, tratar mais viciados no hospital, ou algo do tipo, que lhe desse oportunidade de brilhar. Mas, pelo visto, ela voltou mesmo para ser apoio de história do Will. O que é uma pena!
Quanto ao Dr. Choi, ele também está bem perdido. Ensaiaram uma história interessante, com ele descobrindo sobre a homossexualidade do pai, já falecido, mas abandonaram. E, enquanto isso, ele abdicou de sua posição de chefe da emergência para poder abraçar o seu “novo eu”. Que diga-se de passagem, aceitou fazer coisas erradas dentro do hospital, como seu colega de trabalho Will Halstead adora fazer.
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Maggie e Vanessa, enquanto isso, seguem flutuando – e, agora, a moça quer encontrar seu verdadeiro pai. Ou seja, mais uma história sem qualquer perspectiva de ser boa. E, quanto ao Dr. Scott, um médico tão promissor, segue agora preso em uma história com a máfia, sem pé nem cabeça. As coisas provavelmente vão acabar mal para ele.
Faltando dois episódios para o final da temporada, meu sentimento com Chicago Med novamente é de cansaço. Vamos ver o que essa reta final vai reservar.
Nota: 2/5