A história real que inspirou Maid, série da Netflix
Maid é a nova minissérie da Netflix que está fazendo bastante sucesso. No entanto, sua história se inspira em uma pessoa real.
A minissérie da Netflix, Maid, é baseada em uma história real? Se essa é a pergunta que você se fez assim que terminou de assistir à produção, eis que trazemos uma resposta.
Maid começa com Alex (Margaret Qualley) fugindo com sua filha Maddy (Rylea Nevaeh Whittet) do pai abusivo da criança, Sean (Nick Robinson). Anteriormente atuando em papéis coadjuvantes, em obras como Once Upon A Time… In Hollywood e Death Note, nessa série, Qualley assume o centro do palco como uma jovem mãe sem opções.
Sem ninguém de confiança a quem recorrer para obter ajuda e apenas US$ 18 em seu nome, Alex luta para decidir o que fazer a seguir. A maioria das moradias exige um comprovante de emprego, o que ela não consegue sem creche, que, por sua vez, ela não consegue sem emprego.
Os serviços sociais eventualmente a direcionam para um trabalho de serviço de limpeza, e Maid exibe a renda prevista de Alex na tela, enquanto seu chefe explica as expectativas para ela. O número diminui continuamente à medida que Alex percebe o quão pouco dinheiro ela realmente ganhará, mas ela aceita o trabalho de qualquer maneira.
Lidando com tanto desgosto que inúmeras pessoas são forçadas a enfrentar na vida real, as situações da série muitas vezes parecem muito reais – mas quão reais são?
A história real a qual Maid se baseou na Netflix
Mas sim, Maid adaptou uma história que realmente aconteceu. A série foi inspirada nas memórias de Stephanie Land, “Maid: Hard Work, Low Pay” e “Mother’s Will to Survive“. Os produtores da série – Margot Robbie dos filmes “I, Tonya” e “Birds of Prey“, e John Wells de ER e Shameless – criaram, então, uma história ficcional para a Netflix.
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Land explicou em uma entrevista ao Seattle Times que essa ficção foi o que a levou a concordar em vender os direitos para eles. Ela queria uma adaptação filmada para expandir além de apenas sua própria experiência pessoal, bem como incorporar mais diversidade à história. “Eu realmente queria isso, porque não é uma história de um branco. 90% das trabalhadoras domésticas são pessoas não-brancas”, disse Land.
Embora Maid crie uma ficção de todos os personagens e locais do livro, há claras homenagens ao material de origem. Por exemplo, a cidade de Port Townsend em Washington tornou-se Port Hampstead, que a escritora Molly Smith Metzler explicou que ainda se parece muito com a cidade real.
Dois dos atores principais também são de Washington: Robinson é originalmente de Seattle e Billy Burke, que fez Charlie Swan em Crepúsculo e o pai de Alex em Maid, é de Bellingham. Ambos os atores foram capazes de trazer essas perspectivas para o show também para adicionar ainda mais autenticidade.
Traços reais
A história de Maid pode não ser completamente factual, mas a verdadeira história por trás dela deu peso à minissérie que aumentou seu impacto emocional.
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Land atuou como produtor executivo em Maid e respondeu a perguntas para Metzler. Ele disse que eles, os produtores, tentaram garantir que o programa pudesse ser o mais genuíno possível, ao capturar as dificuldades de viver com apenas US$ 2 na carteira.
Dessa forma, em apenas dez episódios, a série busca centrar o desamparo que uma pessoa sente ao seguir em frente, apesar da falta de opções. Aliás, todos os espectadores que virem partes de si mesmos na série podem sair sabendo que não estão sozinhos.