Crítica: 10×19 de The Walking Dead trouxe questões pessoais de Gabriel e Aaron
Review do décimo nono episódio da décima temporada de The Walking Dead, da AMC, intitulado "One More". Episódio exibido pelo Star Channel.
Se você acompanha essa série há uma década, já sabe que não existe o “mocinho” da história. Caso não, descobriu neste episódio!
The Walking Dead seguiu com os episódios extras focados em seus núcleos específicos, desta vez com Padre Gabriel (Seth Gilliam) e Aaron (Ross Marquand) em busca de suprimentos nos poucos lugares que restaram, graças à Maggie (Lauren Cohan) e seu mapa cheio de marcações.
Afinal de contas, após a batalha dos Sussurradores, era nítido que os sobreviventes teriam que lidar com a falta de comida e outros recursos, visto que praticamente todas as comunidades foram destruídas em meio ao ataque de seu último inimigo.
Gabriel e Aaron em uma missão
A primeira metade do episódio seguiu um tanto monótona e sem nenhum acontecimento relevante, apenas com a dupla andando quilômetros, acabando com alguns Walkers no processo e encontrando lugares vazios e inabitáveis. Parece que o mapa de Maggie não era uma mina de outro como parecia.
Gabriel chegou até mesmo a cair em uma poça de lama e derrubar o mapa, o que deixou Aaron furioso. No entanto, a dupla estava próxima do último ponto do mapa e decidiram continuar trilhando o caminho. O que nenhum dos dois esperava era encontrar um galpão no meio do caminho.
Coincidentemente, esse galpão ainda mantinha alguns mantimentos como comida e até mesmo uma garrafa de Whisky. Foi o necessário para os dois homens passarem uma boa noite descansando e enchendo a cara. Mas vamos ao vacilo do episódio?
Sério mesmo?
O grande vacilo para uma dupla sobrevivente há anos do apocalipse é somente um: como não perceberam que alguém poderia viver naquele galpão, visto que era o único lugar com mantimentos? E mais! Nenhum dos dois se preocupou em observar cada canto do galpão? Uma mancada dessas custa vidas – bem, quase custou, né?
Os dois descobriram da pior forma que Mays (Robert Patrick) vivia lá sozinho e acreditava que os protagonistas do episódio estavam lá para saqueá-lo. Pior ainda, pois o homem obrigou os dois a participarem de uma roleta russa, já que não acreditava em tanta benevolência.
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Tanto Gabriel quanto Aaron se recusaram a mirar no companheiro, aceitando sua possível morte e perdendo a chance de ver suas filhas novamente. Mays então contou que seu próprio irmão o traiu, o que fez com que ele não confiasse em mais ninguém.
O padre fez o que precisava
Entretanto, desde o começo Gabriel tentava dialogar com Mays de forma que o rapaz entendesse que ainda existia bondade num mundo como aquele. Quando finalmente o padre conseguiu tocar o coração do homem, aproveitou o momento de fragilidade para golpeá-lo na cabeça com a clava que Aaron usa em seu braço.
Gabriel usou da maldade sabendo já que Mays estava omitindo fatos. Seu irmão estava vivo e preso em cativeiro, com sua família morta ao seu lado. O que reforça ainda mais a dor de Mays é que eles são gêmeos. Gabriel o soltou, mas só fez com que o homem tirasse sua vida assim que teve a chance.
O episódio então terminou com os dois protagonistas seguindo seu caminho. Um episódio bem mediano, mas interessante de ver pelo contraste entre o que é considerado “bem” e “mal”. Contudo, nada que indique um desenvolvimento maior ou algo que será trabalhado a longo prazo. O plot começou e terminou ali mesmo.
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