Crítica: 5×06 de Chicago Med beirou a insanidade com trama de Natalie
Review do sexto episódio da quinta temporada de Chicago Med, intitulado "It's All In The Family". Episódio foi exibido nos EUA pela NBC.
O que está acontecendo com o drama médico?
Vou ser franco com vocês: eu só não abandono Chicago Med porque eu gosto muito da franquia Chicago. Mas ultimamente está difícil aturar algumas tramas desta série.
O drama médico está completamente perdido com algumas histórias e, para tentar chamar atenção do público, começou mostrar acontecimentos que beiram a insanidade. Natalie, no episódio passado, cometeu a loucura de trancar uma criança em um quarto e ministrar antibióticos – sem o consentimento dos pais. Ela queria provar para si mesma que tudo estava bem, mas acontece que a Dra. Manning está completamente perdida.
Um certo incorreto
A trama de Natalie se desenrolou e acabou que no final ela conseguiu diagnosticar o garotinho. Tratou ele corretamente e o salvou. Mas isso não justifica todos os seus atos. Se essa história fosse real, ela teria perdido sua licença médica e certamente enfrentaria um processo gigantesco – podendo parar atrás das grades. Para completar, o único ato de sanidade dela foi ter terminado com Phillip, “do nada”. Ela finalmente percebeu que existia algo de errado no relacionamento e resolveu colocar um ponto final.
Mas claro que isso não poderia ser algo simples: Will descobriu, através do Dr. Marcell, que Natalie não estava noiva de fato e que Phillip colocou o anel no seu dedo assim que eles chegaram no hospital, após o acidente. Logo, saiu correndo para contar para a amada e levou foi um outro fora. Will e Natalie precisam ficar longes um do outro, e parece que ela finalmente percebeu isso. No começo era fofo os dois juntos, mas agora não tem nada a ver. Estamos cansados dessa novela mexicana, que sempre coloca os dois brigando por algo completamente imbecil. Melhore, Chicago Med.
Will já pode ser considerado o mais chato da série
Se Natalie é a louca, Will é o mais chato. Ele consegue ser intruso com todos, incluindo seus pacientes. Neste episódio, ele tratou de um Testemunha de Jeová, o qual a família não apoiava transfusão de sangue. O rapaz estava inconsciente e coube a família decidir – eles optaram por não receber transfusão. Com o paciente a beira da morte, Will foi xeretar na vida do rapaz e conseguiu convencer os pais de que ele não era mais praticamente da religião, fazendo com que os pais abandonassem o garoto e deixassem a cargo do hospital decidir sobre o tratamento.
No fim das contas, eles salvaram o garoto, mas ele acordou e Will descobriu que o paciente ainda era religioso. Agora, ele teria que viver com martírio de ter sangue de outra pessoa em suas veias, indo contra suas crenças. O único que pareceu consciente de seus atos, o tempo todo, foi o Dr. Marcell. Os personagens de Med deveriam aprender mais com ele.
Investida certeira
Se tem algo que gostei neste episódio de Chicago Med, foi a trama de Noah. O irmão de April sempre era jogado de escanteio e, neste episódio, ganhou uma devida atenção com a trama de uma paciente vítima de espancamento. Porém, ele parece estar envolvido com a paciente de alguma forma emocional e isso poderá o prejudicar no futuro. Será? De qualquer forma, ele chegou a levar a garota para passar uns dias em sua casa. Estou curioso para ver se eles darão sequência a esta trama.
Série está ficando cansativa
A temporada havia começado boa, mas rapidamente se perdeu. Os dois últimos episódios foram extremamente chatos. Deixaram a trama do câncer de Maggie de lado e resolveram investir em dramalhões mexicanos. Até Sharon com seu ex entrou nessa dança – após o jantar forçado na casa de Charlies, ela resolveu se encontrar com o ex-marido.
Pois bem, Chicago Med tem potencial para boas histórias. Uma pena que ela não está se esforçando nem um pouco para entregá-las ao público.