Crítica: Chicago Med levou personagens ao extremo no episódio 5×03

Crítica do episódio 3 da quinta temporada de Chicago Med, intitulado “In the Valley of The Shadows”. Episódio foi exibido nos EUA pela NBC.

Situações difíceis para personagens de Chicago Med

O último episódio de Chicago Med, exibido nos Estados Unidos pela NBC, testou os personagens no limite enquanto médicos. Até onde é preciso ir, como profissional, para salvar a vida de um paciente? E é possível separar o lado pessoal e emocional do médico, ao tomar decisões que podem colocar em risco a vida do paciente?

Este episódio, “In the Valley of The Shadows”, refletiu bem estes questionamentos. Além disso, colocou os personagens em situações complicadas, a ponto de se questionarem suas atitudes enquanto médicos.

Suicídio como forma de cura

Geralmente, pacientes suicidas querem tirar a vida para fugirem de problemas, e não mais viverem. Neste episódio, os médicos precisaram lidar com Shep, um rapaz que foi diagnosticado com GBM – um câncer cerebral terminal – algumas semanas antes. Porém, Shep não quer se matar. Na verdade, ele precisava ser declarado morto para que uma equipe congelasse seu corpo e cérebro até que uma cura fosse prontamente desenvolvida. Após assinar uma ordem de Não Ressuscitar, e ingerir diversos medicamentos, começa um dilema para os médicos.

O Dr. Choi prontamente tenta salvá-lo e, com a ajuda dos pais, começa uma corrida contra o tempo. Até que ele se depara com o Dr. Charles, que inicialmente tende a respeitar o desejo do paciente. Porém, após viver uma experiência semelhante com a esposa, ele passa a defender os pais e joga com a sanidade para que o hospital anule o pedido do Não Ressuscitar, e tente reanimar o rapaz.

A trama foi interessante porque o Dr. Charles precisou vivenciar por uma situação complexa, ao ter de passar por cima do pedido da esposa, para que ele entendesse o que os pais de Shep estavam sentindo. No caso de Charles, “CC” estava querendo fazer uma cirurgia no braço após cair, mas no estado em que ela estava não é recomendado. Charles precisou intervir e proibir a cirurgia. Porém, ao mesmo tempo, os pais de Shep chegaram a conclusão de que precisavam respeitar o desejo do filho, uma vez que ele estava consciente dos seus atos. É quando a equipe de criogenia entrou em ação e congelou o rapaz. Se uma cura será encontrada, ninguém sabe… Mas é vida!

Erro médico poderia ser fatal em Chicago Med

No caso tratado pela Dra. Natalie Manning, uma simples queimadura de uma garotinha tornou-se um problemão para a médica. É que durante o tratamento da paciente, Natalie acaba confundindo as medicações, que leva a garotinha a um estado de coma. Will passou a acompanhar o caso de perto e se dá conta do erro. Foi então que ele se deu conta de que o acidente e a memoria afetada poderia estar causando estes lapsos em Natalie.

Para tentar ajudar a ex, Will diz que iria supervisionar os casos dela, ou se não ele iria relatar tudo para a chefia do hospital. Mais uma vez, os dois passam a entrar em conflito direto. Realmente, eu não sei mais o que pensar sobre estes dois. Ao mesmo passo em que queria eles juntos, visivelmente eles nunca se acertam, e há sempre uma briga de egos. Estou quase desistindo de ter esperanças e passando a torcer para que eles sigam caminhos diferentes, sem olharem para trás.

Muitos casos

Algo que me incomodou um pouco neste episódio foi a quantidade de coisas acontecendo. Além dos dois casos acima, tivemos ainda que processar a história de Maggie, que ganhou uma “guarda-costas” de Sharon, para auxiliá-la nas funções enquanto faz quimio. Claro, isso não agradou a enfermeira que fez de tudo para a moça ir embora.

Além disso, tivemos uma trama com o Dr. Marcell e April, que atenderam uma mamãe e recém-nascidos, apenas para descobrir que na verdade o bebê era roubado. O caso serviu para aproximar a enfermeira e o médico, mas parece que os dois possuem problemas de ponto de vista sob como tratar um paciente. No final, April ficou surpresa com as decisões tomadas por Marcell, mas creio que isso deverá refletir nos próximos episódios.

A questão é que, tudo isso acontecendo simultaneamente é demais. Ter bastante coisa acontecendo é interessante, mas talvez Chicago Med devesse por os pés no freio um pouquinho. Tratar cada caso com mais calma e profundidade pode dar oportunidade para a história crescer ainda mais.

 

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Sobre o autor
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Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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