Crítica: Vikings estreia 6ª temporada com caos entre irmãos
Crítica dos três primeiros episódios da sexta temporada de Vikings. Capítulos estão sendo exibidos nos Estados Unidos pelo canal History.
Série retornou para sua temporada final, ainda com os irmãos em guerra
Vikings está de volta e os fãs não poderiam estar mais animados!
Atenção: o texto a seguir é uma crítica dos três primeiros episódios, e o texto poderá conter SPOILERS!
Bjorn agora é Rei de Kattegat, e ele tem todo poder que sempre o foi prometido. Entretanto, a trama navega por lados distantes para tentar amarrar todas as pontas nessa última temporada. Podemos dizer que agora temos dois lados, duas histórias distintas que provavelmente se unirão em uma batalha nunca vista na série.
Team Bjorn: a ascensão de Ubbe e a aposentadoria de Lagertha
De fato Ubbe sempre se pareceu mais com Ragnar do que qualquer outro filho; não só fisicamente como também seus trejeitos. Bjorn nunca me pareceu o melhor rei para o trono da cidade, ele é irracional e seu lugar é na batalha. Não poderemos nunca negar seu talento para lutas e estratégias, mas ser rei não é para ele. Ele ainda tenta ajudar e fazer com que a cidade funcione, mas a sua cabeça sempre está em outro lugar – outras mulheres. A decisão de ajudar o rei Harald foi estressante de assistir. Era óbvio que o rei de Kattegat deveria ajudá-lo.
Logo após, tivemos Lagertha que decidiu se aposentar e prometeu não lutar mais. Muito pelo medo, já que sabe que morrerá pelas mãos de algum filho de Ragnar – segundo o vidente. Não apenas medo, mas a antiga rainha já sabia que esse era o momento de parar. Ela passou por grandes perdas, só queria descansar e continuar os sonhos que havia com Ragnar: uma casa no campo e criar animais. Momento esse bem nostálgico ao público, ver cenas de temporadas antigas e de Lothbrok foi um bom nó na história que está para se encerrar. Seja como for, sabemos que Lagertha voltará a lutar, já que sua terra e terra vizinha estão sendo atacadas – reconheceram? Sim, os cúmplices de Ivar que Bjorn decidiu em deixá-los livre. Piedade ou burrada?
Hvitserk e a atuação incrível de Marco Islo
Já havia falado anteriormente que o personagem vinha sendo muito mal aproveitado. Aliás, ele quase não tinha tempo de tela e era jogado aqui e ali em meio ao caos dos irmãos. Porém, a segunda parte da temporada passada foi um divisor de águas para Hvitserk, e o personagem cresceu sendo peça chave para o desenrolar da trama. Claro que essa temporada não seria diferente. Embora ele esteja ao lado de Bjorn e Ubbe, ele lutou e protegeu Ivar por um bom tempo, até entender que The Boneless só se importa consigo mesmo.
Contudo, Hvitserk agora colhe todo o mal que seu irmão causou: alucinações e delírios são parte de sua rotina. Que genial colocar uma fraqueza, enfim, em algum deles, mostrar que mesmo na guerra eles não estão ilesos. E pra melhorar, Marco Islo, o ator, faz um trabalho impecável: a dor e sensibilidade que ele passa para o público é fabulosa.
Ivar e o rei Oleg: O mau em pessoa
E não é que dá para ficar pior? Quem achava que Ivar era o pior, se deparou com um personagem terrível: Rei Oleg. O viking chegou até a Rússia e por lá vimos que até The Boneless se assusta. É até interessante assistir Ivar do outro lado da história, assistindo Oleg brigar e matar seus próprios irmãos por poder, assim como os filhos de Ragnar vem fazendo. O rei russo é impiedoso e, assim como Ivar, acredita ser um tipo de Deus com um dom. Uma dupla incrível de assistir juntos, os dois parecem se entenderem e apoiarem as loucuras um do outro. Assim sendo, Oleg ajudará Ivar em sua vingança contra Bjorn e os outros para retomar Kattegat.
Parece que a história de Floki finalmente chegou ao fim – pelo menos é isso que parece. Uma pena para um personagem tão importante no passado e que poderia render bons momentos ainda na trama.
Confira a promo do próximo episódio de Vikings a ser exibido pelo History: Vikings