Detalhe em CSI torna a série completamente irrealista

Forenses da vida real apontaram um detalhe na série CSI que tira a credibilidade e a torna completamente irrealista.

CSI detalhe irrealista

Quando o sucesso criminal do canal CBS, CSI, acabou um episódio duplo em 2015, intitulado “Immortality“, a série encerrou uma sequência surpreendente de quinze temporadas e 337 episódios.

O drama produzido por Jerry Bruckheimer passou por três diretores do Laboratório Criminal de Las Vegas, incluindo Gil Grissom (William Petersen), Dr. Raymond Langston (Laurence Fishburne) e D.B. Russell (Ted Danson), mas o conceito básico permaneceu o mesmo: uma equipe de investigadores da cena do crime usando evidências físicas para solucionar assassinatos.

O grupo frequentemente se deparava com situações terríveis e violentas, mas sempre colocava sua tecnologia e habilidades para encerrar os casos extenuantes. Só que muitos fãs não sabem que CSI também foi fortemente criticada por policiais e cientistas forenses reais. O motivo? Por exaltar seus empregos e retratar de maneira imprecisa cenas de crimes e condições de trabalho, de acordo com a Universidade Rasmussen.

Mas há um erro gritante em particular que aparece em quase todos os episódios e é especialmente notório, se você for um profissional da justiça criminal. Os fãs da série podem não ter percebido, mas os da indústria definitivamente sim.

O teste forense não produz resultados rápidos

Em CSI, a tecnologia e a análise forense que os personagens usavam apareciam quase sempre de forma tecnicamente precisa. Mas por várias vezes eles trapacearam em quanto tempo estes testes específicos levariam para revelar evidências.

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Claro, CSI tinha que colocar um caso em um intervalo de tempo de quarenta minutos para um episódio. Então, testes que levariam dias ou semanas para voltar à realidade levavam apenas alguns segundos na atração.

Em uma entrevista para o blog de justiça criminal da Universidade Rasmussen, Brian McKenna, um ex-investigador da CSI, comentou: “Eu reviro os olhos sobre a velocidade com que os investigadores da cena do crime [na TV] obtêm resultados do laboratório. Demora muito tempo para processar muitas das evidências obtidas, especialmente o tipo de evidência mais popular de Hollywood – o DNA.”.

CSI cena irreal
Imagem: Divulgação.

De acordo com Slate, muitos têm criticado a própria ciência forense, a chamando de tendenciosa. Ou às vezes até de “não confiável”. Isso em uma época em que muitos jurados confiam nela, graças a séries de TV como CSI. Então, ver essas análises torna tudo muito curioso.

Dessa forma, será interessante ver se o retorno da atração com a nova série, CSI: Vegas, irá incorporar críticas da área à história.

O retorno de CSI

CSI voltará nos Estados Unidos no dia 15 de outubro com uma nova série que se chamará CSI Vegas. Assim, ela servirá de continuação para a série original e contará com a volta de personagens icônicos como Gil Grissom (William Petersen) e Sara Sidle (Jorja Fox). Na trama, eles retornam ao laboratório criminal após uma descrença colocar em dúvida diversos casos que foram analisados por mais de vinte anos. Assim, vários dos bandidos que eles prenderam poderão ser soltos.

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A nova série contará com dez episódios na primeira temporada e, até o momento, não há previsão de exibição no Brasil.

CSI: Crime Scene Investigation seguia uma equipe de investigadores de cenas de crime do Departamento de Polícia de Las Vegas. Eles usavam evidências físicas para resolver assassinatos, com ajuda de aparatos tecnológicos e, claro, suas inteligências. O elenco original incluía Petersen, Marg Helgenberger (atualmente em outra série da CBS, All Rise), Fox, George Eads, Gary Dourdan e Paul Guilfoyle. Petersen foi sucedido por Laurence Fishburne como líder da equipe, que por sua vez foi seguido por Ted Danson.

CSI Cena
Imagem: Divulgação.

A série terminou em 2015 após 15 temporadas, tendo lançado uma franquia no valor de US$ 1 bilhão para a CBS. Na última temporada, a média de audiência ficou em torno de 8.3 milhões de espectadores com demo 1.3. Já o final da série, feito como um filme para a TV, abocanhou 12.2 milhões de espectadores, e uma demo 1.8.

Outros quatros derivados foram criados, incluindo CSI: Miami, CSI: Nova York e CSI: Cyber.

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Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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