Netflix supera expectativas de assinaturas no último trimestre de 2017
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“A Netflix fez de novo!“. Essa foi a avaliação de vários analistas de mercado quando a empresa divulgou seus ganhos, novos assinantes e projeções para 2018 após o fechamento do mercado nesta segunda-feira (22).
Superando expectativas pessimistas do mercado, o serviço de streaming adicionou 8.3 milhões de novos assinantes no último trimestre de 2017, sendo quase 02 milhões destes apenas nos Estados Unidos mostrando que, surpreendentemente, ainda há espaço para crescimento no mercado doméstico.
Tais resultados superam os números que Wall Street esperava: 1.28 milhões de assinantes nos Estados Unidos e 5.02 milhões ao redor do mundo (contra 6.36 milhões apresentados). Os ganhos, entretanto, se mantiveram de acordo com o que se esperava – 3.29 bilhões de dólares em lucro, sendo 41 centavos de ganhos por ação.
Os bons números apareceram no mesmo período que a Netflix aumentou a mensalidade para todos os planos disponíveis nos Estados Unidos, que também contou com o lançamento de Bright. Longa metragem que foi destruído pelos críticos, mas que se tornou o título original mais assistido da história da empresa, segundo a própria companhia, e já possui uma sequência encomendada.
Ao lado do filme aparecem Stranger Things, The Crown, Black Mirror, Godless, Marvel’s The Punisher e Mindhunter como responsáveis pelos ótimos números do final de 2017. Para 2018 espera-se um gasto de 7.5 a 08 bilhões de dólares na produção de conteúdo original.
Em relação a competição, a Netflix não está preocupada. Mesmo que a provável compra de parte da 21st Century Fox pela Disney não afete a empresa diretamente, 75% da Hulu, uma das concorrentes diretas do streaming, ficará nas mãos da Disney caso a venda seja aprovada. “Eu não fico muito distraído com a concorrência,” disse Ted Sarandos, responsável pelo departamento de geração de conteúdo, ao ser questionado sobre o assunto.
A Netflix também anunciou Rodolphe Belmer, CEO da Eutelsat desde 2016, como o novo membro do seu conselho de diretores. A adição acontece num momento que a empresa cresce com rapidez no mercado europeu e deseja ter mais experiência para investir com mais sabedoria. Apesar da Eutelsat lidar com satélites, Belmer também desempenhou vários papéis importantes no Grupo Canal +, que controla distribuidoras e estúdios de cinema e televisão na França.
Fontes: Los Angeles Times, CNBC, Business Insider e Variety