O Gambito da Rainha: 10 lições que aprendemos com a série

O Gambito da Rainha é um dos maiores sucessos da Netflix em 2020. E como toda boa história, tem muitas lições para nos ensinar.

O Gambito da Rainha lições que aprendemos

Toda história que faz sucesso conquista o carinho do público por ter algo a dizer e lições a ensinar. Com O Gambito da Rainhasucesso absoluto da Netflix, a coisa não é diferente.

A história da jogadora de xadrez ganhou o mundo e tem muito para nos dizer. Então, confira abaixo as dez maiores lições que O Gambito da Rainha nos deixou. Com informações de Screen Rant.

10 – As pessoas estão cheias de surpresas

Se há uma coisa que a série exemplifica bem, são as nuances das pessoas. Cada personagem parece fácil de decifrar, e parecem que realmente são aquilo que todos pensam. Na hora da verdade, entretanto, o oposto acontece

Um dos melhores exemplos é o da diretora do orfanato que permite que Beth siga jogando xadrez. Todos esperavam que ela fosse a vilã que impede os sonhos e talentos da jovem.

9 – Nem sempre vale a pena ser independente

Beth é excelente em fazer as coisas sozinha. Ela tem uma mente muito independente desde criança, quando na maior parte das vezes teve que descobrir as coisas por si mesma para se adaptar a seu novo mundo como órfã.

Essa atitude a acompanha até a idade adulta, onde se esforça para vencer os melhores jogadores de xadrez do mundo com pouca ajuda de fontes externas. O final da série mostra Beth finalmente deixando seus amigos entrarem e sendo muito melhor por isso.

O Gambito da Rainha fatos que aprendemos
Imagem: Divulgação

8 – Talento não é tudo

Beth é considerada uma criança prodígio no xadrez, e alguns podem pensar que isso significa que ela simplesmente eliminará qualquer competição sem muito esforço.

É fácil presumir que os gênios não precisam estudar, mas isso seria incorreto. Beth é talentosa, mas não é a pessoa mais inteligente do mundo. Todo mundo que quer ser o melhor no que faz tem que fazer suas pesquisas até certo ponto, e Beth não é exceção.

7 – A rebelião não precisa ser barulhenta para ser eficaz

Beth é sem dúvida uma figura rebelde, e ela não precisa agitar uma bandeira ou marchar em um protesto para ser. Suas ações raramente são altas, mas falam muito. Beth chegar a torneios sem credenciais e insistir que ela jogasse com jogadores de nível superior é um comportamento sem precedentes para uma mulher na época.

Beth, mais tarde, aparecendo em jogos com roupas glamorosas também desafia as normas do mundo do xadrez, pois as pessoas associam moda com vaidade e, portanto, assuntos que não são da mente superior. A musa de O Gambito da Rainha não liga para essas restrições, provando ser uma radical.

6 – Existe uma coisa ruim que é pensar demais

A capacidade de Beth para resolver problemas no xadrez é impressionante, mas quando essa obsessão em resolver problemas não se estende tão facilmente em sua vida pessoal, como tentar entender sua própria história e saúde mental, isso a leva a uma espiral.

Beth fica obcecada com a possibilidade de “enlouquecer” como sua mãe – mas como sua amiga Jolene tão apropriadamente coloca, é melhor que ela simplesmente “pare de pensar nisso. Não está fazendo nenhum bem”, sugerindo que não se consegue pensar em uma saída para tudo, e às vezes é prejudicial tentar.

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5 – Idealização não é algo lisonjeiro

Jolene volta para a vida de Beth quando ela mais precisa, o que leva Beth a se referir a ela como seu “anjo da guarda”.

Mas a resposta de Jolene ao rejeitar este título enfatiza o fato de que colocar uma pessoa em um pedestal não é realmente respeitoso com ela. Jolene é uma pessoa imperfeita, assim como qualquer outra, e romantizá-la seria ignorar suas complexidades.

4 – Aceitar a perda de alguém é uma virtude

O Sr. Shaibel ensina a Beth desde o início que é importante saber quando se perde e aceitar esse fato com humildade. Ele explica uma regra do xadrez considerada de boa etiqueta, que é renunciar quando se reconhece que seu oponente está prestes a vencer.

Lutar até a morte não é, como muitos consideram, a abordagem respeitável ou digna.

3 – Às vezes é melhor não fazer piada com as pessoas

As pessoas dizem muitas coisas para e sobre Beth, mas ela não dá muita atenção a nenhuma delas.

Em vez de reagir às respostas muitas vezes céticas ou mesmo agressivas das pessoas, ela geralmente mantém uma expressão séria e continua seu caminho, não dignificando o comportamento delas com uma resposta.

2 – Família se escolhe, sim

Em O Gambito da Rainha, muitos personagens da série têm famílias um tanto desfeitas, pelo menos no sentido convencional. Beth e Jolene são de um orfanato, o marido da Sra. Wheatley mal dá atenção ao relacionamento, eventualmente deixando-a sozinha, e vários outros personagens desajustados estão envoltos em mistério que implica que eles estão separados de qualquer unidade familiar tradicional.

Em vez disso, os personagens encontram uma família um no outro, e as profundidades emocionais ilustradas em seus relacionamentos são tão significativas quanto aquelas forjadas pelo sangue, como qualquer pessoa que assistir à cena da morte de Alma poderia atestar.

1 – Vale a pena confiar em si mesmo

Parte do motivo pelo qual Beth se dá tão bem no mundo é que ela fica sozinha. Todos têm a oportunidade de duvidar e julgá-la e impedi-la de se destacar na vida, mas ela sempre encontra seu próprio caminho e não permite que as pessoas desviem seu foco dos objetivos.

As pessoas na escola a provocam, a Sra. Wheatley não é muito favorável para começar, e nos primeiros torneios ela é recebida com desprezo e atitudes não cooperativas. Qualquer uma dessas coisas pode levar Beth a acreditar que ela não é digna de seus desejos – mas ela segue com sua própria crença em vez das outras, e é isso que no final das contas leva ao seu sucesso. Sem essa qualidade, seu talento pode não ter levado muito longe.

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Sobre o autor
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Matheus Pereira

Jornalista, curioso e viciado em cultura. Escreve há quase 10 anos no Mix e Six Feet Under é sua série favorita.

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