Round 6: série tem verdade mais sombria do que fãs pensam
Embora popular, existe uma verdade bastante sombria por trás da produção de Round 6, e nós desvendamos esse mistério.
Round 6 tornou-se uma mania mundial ao longo dos últimos meses. Não pra menos, ainda detém o título de série mais vista da Netflix, com números oficiais que já ultrapassaram 140 milhões de contas que assistiram a produção.
Mas o que os fãs podem não saber, é que a verdade sobre Round 6 é mais sombria do que eles pensam. Com detalhes dos bastidores interessantes e, no mínimo, intrigantes.
Momentos intrigantes nos bastidores de Round 6
Acontece que Round 6 detém alguns segredos de bastidores que são bem intrigantes. Coisas que na frente da câmeras não há como os espectadores saberem. Afinal, eles estão tão imersos na trama, que talvez não percebam expressões de alguns atores. Mas a verdade é que filmar muitas das cenas da série foi bastante aterrorizante para as estrelas da série.
Jung Ho-yeon, a atriz que interpreta a desertora norte-coreana Kang Sae-byeok, por exemplo, disse que filmar o jogo da ponte de vidro deu calafrios.
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“Foi aterrorizante gravarmos aquilo”, revelou a atriz em uma entrevista. “O cenário era bem alto. Muitos metros acima do solo. Então, olhamos para aquele vidro temperado de verdade, e corremos sobre ele.”.
Só que a verdade sombria sobre Round 6 é que o criador, Hwang Dong-hyuk, queria criar medo nos atores. E, para isso, ele criou cenários e sets que causassem de fato isso neles. Tudo para que um medo real fosse captado pelas câmeras.
Em uma outra entrevista, ele admitiu essa técnica, destacando que a ponte de vidro foi o que mais deixou os atores nervosos. Era quase como que pular de uma ponte alta, então, parecia ser um jogo real, e os corpos e expressões dos atores mostraram isso.
Jogos infantis coreanos também se tornaram instrumento para o medo de Round 6
É notável que, mesmo violenta, Round 6 chamou atenção das crianças, principalmente por causa dos jogos infantis. Tal ponto dividiu o público, porque muitos defenderam que a atração não deveria ser assistida por esse público mais novo.
No entanto, a intenção do criador não era chamar a atenção das crianças em si. Mas sim, atribuir a um ar inocente e misturá-lo com o desespero e o medo.
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Aliás, a Younghee, a boneca robô psicopata, é uma personagem que ilustrou livros infantis dos anos 1970 na Coréia, tornando sua aparência ainda mais angustiante para alguns espectadores. A boneca de 10 pés da série foi emprestada do museu do Condado de Jincheon, ao norte de Seul, e voltou com uma mão faltando. O mais sinistro nisso tudo é que nunca encontraram uma explicação para isso. Algo que a tornou ainda mais assustadora.
Wi Ha-joon, que interpreta o policial Hwang Jun-ho, destacou que o mais lhe chamou atenção foi justamente o fato dos jogos coreanos aumentarem o apelo do público. “Os jogos infantis coreanos podem podem trazer um apelo refrescante. É chocante. Mas eles também fizeram um bom trabalho, porque foi com eles que pudemos expressar a verdadeira natureza humana”.
Protagonista sentiu coisas estranhas ao gravar a série
Outro ponto sombrio entre a história de Round 6 é que o ator Hae-soo Park teve algumas experiências, no mínimo, estranhas nas gravações.
Seu rosto, por exemplo, tinha expressões que hora expressavam o lado do bem e hora o lado do mal. Mas o mais intrigante foi que o próprio ator assumiu que, em certo ponto, ele entrou em um ponto que sentia que estava jogando de fato o jogo. E, como um passe de mágica, ele fazia escolhas que pareciam ser dele, e não do personagem.
Ele também assumiu que, em certo ponto, ele já não conseguia se desligar do personagem, fazendo com que tudo se tornasse mais fácil na sua atuação. Aliás, ele confessa que passou grande parte de Round 6 não sentindo que estava atuando.
Lenda coreana faz parte da série
Para fechar, há também um outro detalhe macabro em Round 6, que remete a uma lenda coreana. Os cartões de papel que o vendedor (Gong Yoo) usa para atrair os jogadores de Round 6, e que seduz Seong Gi-hun para entrar no jogo, tem um segredo. Não importa que cor eles escolhem, vermelha o azul, sempre há o mesmo resultado.
Mas tal ponto está ligado a lendas urbanas na Coréia e no Japão que, conforme a história, um fantasma aparece no banheiro e pede às pessoas que escolham entre papel higiênico vermelho e azul. Não importa qual cor eles escolheram, no entanto, o espírito acaba matando-os. Que medo, hein?
Vale lembrar que Round 6 retornará para uma segunda temporada, então, devemos ver mais dessas questões misteriosas em sua história. De qualquer forma, ela vai demorar para estrear, uma vez que ainda está em fase de pré-produção, com o criador ainda elaborando ideias para escrever os novos episódios.
E então, o que você achou desses detalhes escondidos da série?