The Walking Dead: Rick e Michonne farão novo derivado

Filmes de The Walking Dead focados em Rick são cancelados. Minissérie de seis episódios será produzida no lugar.

Volta de Rick em The Walking Dead teve detalhes escondidos
Volta de Rick em The Walking Dead teve detalhes escondidos

Já faz quase quatro ano que a AMC anunciou a saída de Andrew Lincoln durante a 9ª temporada de The Walking Dead. O canal havia anunciado, entretanto, que este não seria o fim do personagem. Isso porque três filmes seriam feitos para o Cinema e dariam continuidade à história do xerife. Agora, durante a San Diego Comic Con, tivemos uma importante atualização: os filmes não serão feitos.

Mas os fãs podem manter a calma. Isso porque Lincoln e Danai Gurira, durante o painel, revelaram que, ao invés dos filmes, teremos uma minissérie de seis episódios. A produção está prevista para 2023 e encerrará a história dos protagonistas.

A dramática despedida de Rick Grimes

No quinto episódio da 9ª temporada, uma explosão levou a família e os amigos de Rick a acreditar que ele havia morrido. Mas, na verdade, ele foi encontrado e levado por Jadis/Anne, das Forças Armadas da República Civil. Grimes foi colocado num helicóptero e levado para longe. Desde então, nunca mais o vimos.

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Quando Gurira saiu de The Walking Dead na 10ª temporada, Michonne partiu em busca de Rick, tendo recebido uma pista de que talvez ele não estivesse tão morto quanto se acreditava.

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Scott M. Gimple, diretor de conteúdo da franquia, afirmou: “Rick e Michonne são duas das minhas pessoas favoritas, e Danai e Andy são duas das minhas pessoas favoritas. Trabalhar com todos eles continua a ser um sonho tornado realidade.

Nós três, junto com uma equipe fantástica de estrelas de The Walking Dead e novas vozes incríveis”, acrescentou, “estamos criando um épico de amor insano que vale a longa, longa espera”.

Por que os filmes não devem acontecer?

A trilogia de filmes anunciados há quase quatro anos é um caso típico de “precipitação”. O estúdio se emocionou e achou que The Walking Dead era um produto muito maior e melhor do que realmente é. O fato, entretanto, é que a franquia perdeu muita força nos últimos anos. Não estamos discutindo qualidade aqui. Assim, não é nossa intenção dizer se o show está bom ou ruim. 

É inegável, porém, que, apesar do sucesso, The Walking Dead tropeçou em vários momentos. Hoje, a série não goza do mesmo prestígio de outrora. Prova disso são os spin-offs que não vingaram e outros produtos derivados que sequer viram a luz do dia. A série de Daryl e Carol, por exemplo, simplesmente perdeu um de seus protagonistas. O restante da franquia parece sempre mudando de rumo, buscando se adequar às demandas. 

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Assim, o estúdio percebeu a tempo que os filmes não fariam sucesso. Um filme, épico e focado, talvez conquistasse bom público. Três, entretanto, era uma jogada muito arriscada. Outras séries já tiveram ou terão filmes em breve (The Sopranos, Luther, Teen Wolf, etc.), mas nenhuma apostava tão alto quanto TWD. 

A minissérie em seis episódios deve, então, reunir os três filmes em um só produto. Com episódios de uma hora cada, é fácil fazer a relação: a história de cada filme rendeu, enfim, dois episódios. Os seis capítulos nada mais são do que o três filmes divididos. É algo semelhante ao que aconteceu com Obi-Wan Kenobi, que seria uma trilogia que acabou se tornando uma minissérie.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.