Vale a pena assistir Primeira Morte, série de vampiros da Netflix?
Primeira Morte é a nova série de vampiros da Netflix: afinal, vale a pena assistir a atração e maratonar todos os episódios?
É fácil amar um drama adolescente. Principalmente, um daqueles que colocaram um amor proibido, com facções rivais se unindo, para uma derradeira história romântica. Se pudermos definir Primeira Morte, nova série de vampiros da Netflix, seria exatamente isso. Adicione um plus de nostalgia de séries dos anos 2000, e você tem a batida perfeita para uma maratona.
Mas, afinal, vale a pena assistir Primeira Morte? Nós te contamos!
A história da série Primeira Morte
Juliette Fairmont (Sarah Catherine Hook) é uma vampira e tem tido esses sonhos vívidos, junto com terrores noturnos e enxaquecas, que ela trata tomando cápsulas vermelho-sangue. Ela se considera “popular por associação”, porque sai com o amigo de infância Ben Wheeler (Jonas Dylan Allen). Eles namoraram antes que ambos percebessem que eram gays. Mas agora Juliette está de olho em uma nova garota e fica extremamente nervosa perto dela.
Eles se encontram entre as aulas, e a nova garota, Calliope “Cal” Burns (Imani Lewis), parece estar igualmente apaixonada por Juliette. Mas então vemos pistas de que o interesse de Juliette em Cal é mais do que apenas atração.
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Dá para entender, Juliette é uma vampira e sua família de vampiros tem vivido uma vida “normal” em Savannah, Geórgia. Mas ela precisa cometer sua “primeira morte” ou o instinto selvagem de matar só irá piorar, como explicam sua mãe Margot (Elizabeth Mitchell) e sua irmã mais velha Elinor (Gracie Dzienny).
Então, quando Juliette e Cal têm a chance daquela brincadeira, “7 minutos no paraíso” em uma festa, tudo acontece. E entendemos a história de Calliope. Ela é uma caçadora de vampiros, junto com sua família.
Afinal, vale a pena maratonar Primeira Morte?
Entenda que Primeira Morte não é nenhuma obra prima. Afinal, estamos falando de uma série de adolescentes, que tem o tema de vampiros. Mas sabe quando precisamos de uma válvula de escape, ou algo para nos distrair, sem ficar precisando pensar muito ou matutar muito, com total atenção? Então é disso que se trata Primeira Morte.
O primeiro episódio, aliás, trata de aguçar a curiosidade do espectador, contando a história de ambas perspectivas. Tanto Juliette quanto Calliope tem conflitos de ambas suas perspectivas.
Juliette, querendo relutar em ser vampira, mas não podendo. E Calliope querendo abraçar seu lado caçadora, mas sua família vetando. Então, é quase como que estes mundos opostos tivessem fadados a se unirem, para que suas dores encontrem amor e paz. O problema é que elas sabem que não podem viver esse amor, porque são de famílias rivais. No fim, então, Primeira Morte não é nada mais do que uma série que utiliza elementos que até mesmo dramas de época já usavam.
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E nós não gostamos de uma pegada Romeu e Julieta da era moderna? Claro que sim!
Outro ponto interessante é que Primeira Morte vem para suprir a ausência de dramas do gênero como The Vampire Diaries e True Blood. No entanto, ela ainda tem uma pegada interessante que traz elementos de produções como Gossip Girl, Pretty Little Liars, e até mesmo umas narrações no estilo One Tree Hill e Grey’s Anatomy.
Com isso, já pode imaginar: Primeira Morte é o tipo de série que vicia, encerrando o primeiro episódio com um gancho incomparável. Mas, Spoiler Alert, os outros episódios também são assim.
Com isso, nosso veredito é que sim, vale a pena maratonar Primeira Morte. Não vá esperando uma super produção, como alertamos, mas sim um passatempo, que diverte e entretém, e faz nossa cabeça espairecer pelos minutos que estamos assistindo. De vez em quando, é bom assistir uma série assim.