As piores coisas que Voight fez em Chicago PD
Conhecido por quebrar as regras, o Sargento de Chicago PD já cruzou a linha muitas vezes. Eis as piores coisas que ele fez na série até aqui.
Não é nenhuma surpresa para qualquer fã de séries policiais que existam personagens que ignoram o “livro de regras” e não seguem as devidas condutas da profissão. A esse respeito, o popular e polêmico drama policial da NBC, Chicago PD, apresentou ao público mais de um policial inteiramente capaz de simplesmente quebrar as regras. Ou violar as regras e ameaçá-las com um taco de beisebol.
Como tal, o retrato da série do comportamento policial foi alvo de várias críticas, tanto da mídia – o Chicago Sun-Times publicou uma matéria inteira sobre isso – quanto da própria força policial de Chicago, que também fez algumas críticas ao modo como a série vem retratando a categoria. Óbvio que o feedback não passou despercebido, com mudanças perceptíveis nas últimas temporadas.
Dito isso, também não é chocante para os mais antigos espectadores de Chicago PD que um policial da série basicamente fez carreira pisando fora da linha. Esteja ele atacando duramente um criminoso na infame “jaula” de interrogatório da série, lidando violentamente com gangues, ou buscando vingança contra alguém que o cruzou. Como o Sargento Hank Voight (Jason Beghe), não há personagem na TV como ele. Embora possa ser uma tarefa difícil definir exatamente quais são seus maiores crimes ou excessos absolutos, uma recente matéria no portal americano Looper enumerou as piores coisas que Voight já fez em Chicago PD. E agora, trazemos para você.
Os traços de policial desonesto de Voight eram evidentes desde o primeiro dia de Chicago PD
Como o tipo de policial disposto a fazer coisas superficiais em qualquer episódio de Chicago PD, o chefe da Unidade de Inteligência do 21º Distrito, Hank Voight, é, no mínimo, agressivo na busca do que considera justiça. A este respeito, os fãs de One Chicago deveriam saber o que esperar dele em Chicago PD, mesmo antes da série estrear. O fato é que, antes da série começar em 2014, Voight já era uma presença “podre” em vários episódios de Chicago Fire.
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Mas, mesmo para aqueles que não estão familiarizados com as inclinações violentas de Voight em Chicago Fire, o primeiro episódio de Chicago PD deixa sua personalidade intransigente perfeitamente clara. Quando o episódio de estreia começa, vemos Voight fazendo o que ele faz de melhor: arrastando um suspeito de crime para um beco. Então, fazendo uma “sessão de perguntas e respostas” brutal que não termina bem para o bandido.
Portanto, desde o primeiro dia de Chicago P.D., os telespectadores ganharam um alerta inequívoco sobre a tendência de Voight de ir muito além da lei. Tudo isso, em nome da justiça.
Mexer com a família pode ter resultados graves
Hank Voight costumava ter um temperamento explosivo com qualquer pessoa que ele considerasse um criminoso ou inimigo pessoal. Mas, mesmo à luz desse fato, muitos telespectadores poderiam certamente entender, se não tolerar, sua resposta brutal aos desenvolvimentos no final comovente da 3ª temporada de Chicago PD.
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Quando a temporada chegou ao fim, vimos o filho de Hank Voight, Justin (Josh Segarra), como um jovem problemático. Mas lutando para colocar sua vida em ordem. Só que ele acabou se envolvendo novamente com o tipo errado de pessoa. Quando Justin é baleado e jogado no porta-malas de um carro, Voight o leva às pressas para o hospital. Depois que Justin é declarado com morte cerebral, Voight toma a decisão devastadora de retirá-lo do aparelho de suporte vital.
Enfurecido, com razão, Voight se lança em uma perseguição ao agressor de seu filho. Finalmente rastreando o culpado, ele puxa o homem para um local deserto. Então, o força a cavar sua própria cova, e Voight não se comove com os pedidos de misericórdia do bandido. No final, um tiro ecoa. A próxima cena encontra Voight se afastando do túmulo, com uma pá na mão.
Ele reagiu mal ao assassinato de Alvin Olinsky
Como os fãs de Chicago PD sabem muito bem, Hank Voight é de fato territorial, quando se trata de cumprir seu papel como chefe da Unidade de Inteligência do departamento. Enquanto ele comanda o esquadrão com mão de ferro e exige que os subordinados sigam as ordens até o último detalhe, qualquer violação em seu domínio, por forças externas, provoca uma reação impetuosa. E essa reação se torna ainda mais intensa para qualquer um que seja tolo o suficiente para assediar ou ameaçar os policiais que trabalham para ele. Então, quando um daqueles policiais é morto, é difícil superestimar a selvageria de Voight em lidar com as consequências.
Nesse caso, o policial em questão é o detetive Alvin Olinsky (Elias Koteas), parceiro de longa data, aliado e confidente de Voight. Na 5ª temporada de Chicago P.D., Olinsky é injustamente preso quando seu DNA é descoberto no corpo de uma vítima de assassinato. Depois que Olinsky morre, por um assassino do cartel na prisão, Voight sai para localizar o chefe que ordenou a morte. Dessa forma, Voight mais uma vez faz justiça com as próprias mãos, atirando no traficante e, mais tarde, fazendo um brinde a uma foto do seu amigo.
Ele permite que seus oficiais sejam tão violentos quanto ele
Mais uma instância de Voight permitindo que as coisas saíssem totalmente dos trilhos ocorre na 6ª temporada de Chicago PD. Como os telespectadores estavam cientes, o Detetive Antonio Dawson (Jon Seda) lutava contra o vício em analgésicos. No final da temporada, a conexão com as drogas leva Dawson a ser preso. E Voight descobre que há uma ligação direta entre os dois homens. À medida que o episódio continua, Voight toma medidas para levar seu policial viciado à reabilitação. Mas, quando a filha de Dawson é sequestrada por um associado de seu fornecedor de pílulas preso, o drama e o perigo ameaçam sair de controle.
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Depois de caçar e apreender o sequestrador, Voight o desafia a fazer um movimento. Mas, desta vez, é Dawson quem vai até o fundo do poço, atacando brutalmente o bandido. Quando até mesmo Voight sente que Dawson pode estar levando as coisas longe demais, ele para de espancar. Mas o sequestrador, pensando que agora está seguro, faz uma piada sobre a filha de Dawson. Com isso, Dawson finalmente perde o controle e o empurra para a morte. Além de permitir o ataque letal de Dawson ao criminoso, Voight também planeja encobrir o verdadeiro motivo da morte do suspeito. Resumindo, é apenas mais um caso claro de Voight sendo Voight.
Voight não deixa a justiça interferir na vingança
Mais uma situação em que Hank Voight contorna a ética e o protocolo policial. A história veio à tona na 1ª temporada de Chicago PD, e mais uma vez são questões familiares levando Voight ao limite. No sétimo episódio da temporada, “The Price We Pay“, a ação aumenta com o filho de Voight, Justin, implicando no assassinato sangrento de um chefe do crime. Como de costume, Voight está disposto a encobrir o filho. Mas, desta vez, há uma complicação: um bandido traficante de drogas chamado Joseph Catalano (Joe Reegan) tem provas de que Justin estava, de fato, envolvido no assassinato.
Então, determinado a tirar seu filho de perigo – e de Chicago – Voight leva o jovem a um centro de recrutamento do exército. E deixa claro que sua única opção é se alistar. Nesse ínterim, no entanto, um cadáver fresco apareceu na costa do rio Chicago. Não é outro senão o traficante de coca Joseph Catalano. Chegando ao local, Voight imediatamente cai sob suspeita pelo feito, mas ele simplesmente sorri, diz que Catalano tinha inimigos. E classifica isso como uma vingança por pessoas desconhecidas. Mas a verdade é que qualquer fã da série sabe exatamente que a sede de vingança acaba de ser satisfeita, em mais um terrível exemplo das piores coisas que Hank Voight fez em Chicago PD.